quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Quatro são presos no RS em operação contra contrabando de cigarros

Patrimônio apreendido está estimado em R$ 80 milhões

Patrimônio apreendido está estimado em R$ 80 milhões | Foto: PF / Divulgação / CP

Agência Brasil

Quatro pessoas foram presas no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira, durante a operação Uno, deflagrada pela Polícia Federal, Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional. Duas prisões ocorreram em Santa Cruz do Sul, uma em Arroio do Tigre e outra em Venâncio Aires. Além dessas, foram efetudas outras três detenções: em Cascavel e Foz do Iguaçu (PR) e no Rio de Janeiro (RJ), totalizando sete prisões. 


O objetivo da ofensiva foi desarticular uma quadrilha que atuava no mercado clandestino de cigarros. As buscas ocorreram nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Ceará e Pará.


Mais de 200 policiais participaram da ação – que contou com a ajuda de 90 servidores da Receita e quatro procuradores da Fazenda Nacional. A Justiça determinoua apreensão, como forma de garantir a futura cobrança de dívida, 59 imóveis, 47 veículos, além de bloqueis de contas bancárias. O patrimônio apreendido está estimado em R$ 80 milhões.

Operação

A operação Uno é uma ramificação da operação Sentinela, iniciada em setembro de 2014 com o propósito de combater crimes de contrabando. Durante essas investigações, a PF identificou a prática de outras infrações penais e tributárias. Usando empresas de fachada e laranjas, os investigados enviavam tabaco produzido no Brasil a fábricas paraguaias, o que configura uma situação de irregularidade na exportação. O produto retornava ao Brasil como cigarro industrializado contrabandeado.


O tabaco era enviado também a fábricas de cigarros clandestinas no Rio de Janeiro e em São Paulo. O grupo investigado poderá responder por diversos crimes, como associação criminosa, receptação e falsificação de documentos, sonegação fiscal, exportação irregular de fumo, contrabando de cigarros, adulteração de produtos entregues a consumo e pirataria de marcas registradas.


Estima-se que os criminosos tenham gerado prejuízos próximos a R$ 2,3 bilhões apenas com tributos não recolhido

Nenhum comentário:

Postar um comentário