Sessões ocorrem nesta terça e quarta em Santa Maria
Julgamento começa nesta terça no auditório da Justiça Militar | Foto: João Vilnei / Especial / CP
Começou às 9h30min desta segunda-feira a distribuição de senhas para as pessoas que desejam acompanhar o julgamento de processos ligados à tragédia da boate Kiss em Santa Maria - que matou 242 pessoas em janeiro de 2013. Para o primeiro dia, que será nesta terça-feira, serão distribuídas 37 senhas por ordem de chegada. A partir das 14h30min, começa a distribuição de senhas para o segundo dia de julgamento, na quarta-feira.
O auditório da Justiça Militar tem capacidade para 60 lugares - 15 para jornalistas que previamente realizaram o cadastro. Nesta terça-feira, começará a definição da sentença dos oito bombeiros denunciados por crimes na Justiça Militar e dos ex-chefes da Seção de Prevenção a Incêndios do 4º Comando Regional dos Bombeiros (CRB): ex-comandante do 4º CRB, Moisés da Silva Fuchs; tenente-coronel Daniel da Silva Adriano; e capitão Alex da Rocha Camillo,
Na quarta-feira, será a vez dos soldados Gilson Martins Dias, Vagner Guimarães Coelho e Marcos Vinicius Lopes Bastide; do sargento Renan Severo Berleze; e do aluno sargento Sergio Roberto Oliveira de Andrades.
Ao final do júri, após apresentações da acusação e da defesa, a juíza e um Conselho de Justiça votam. Eles decidirão se condenam ou absolvem os acusados. Depois de conhecido o veredito, os réus ainda poderão recorrer ao Tribunal de Justiça Militar do Estado (TJM).
A tragédia
O incêndio na boate Kiss – que ficava na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro de 2013. Dos jovens que participavam de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 242 morreram em decorrência do fogo.
Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.
Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate. Correio do Povo
O auditório da Justiça Militar tem capacidade para 60 lugares - 15 para jornalistas que previamente realizaram o cadastro. Nesta terça-feira, começará a definição da sentença dos oito bombeiros denunciados por crimes na Justiça Militar e dos ex-chefes da Seção de Prevenção a Incêndios do 4º Comando Regional dos Bombeiros (CRB): ex-comandante do 4º CRB, Moisés da Silva Fuchs; tenente-coronel Daniel da Silva Adriano; e capitão Alex da Rocha Camillo,
Na quarta-feira, será a vez dos soldados Gilson Martins Dias, Vagner Guimarães Coelho e Marcos Vinicius Lopes Bastide; do sargento Renan Severo Berleze; e do aluno sargento Sergio Roberto Oliveira de Andrades.
Ao final do júri, após apresentações da acusação e da defesa, a juíza e um Conselho de Justiça votam. Eles decidirão se condenam ou absolvem os acusados. Depois de conhecido o veredito, os réus ainda poderão recorrer ao Tribunal de Justiça Militar do Estado (TJM).
A tragédia
O incêndio na boate Kiss – que ficava na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro de 2013. Dos jovens que participavam de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 242 morreram em decorrência do fogo.
Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.
Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate. Correio do Povo
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