terça-feira, 9 de junho de 2015

Deputado Marlon Santos, corregedor da Comissão de Ética da Assembléia responde a processo semelhante ao do colega de bancada Basegio do PDT

Ironicamente o deputado Marlon Santos (PDT) de Cachoeira do Sul que é Corregedor da  Comissão de Ética  e o ouvidor da Assembléia Legislativa do RS responde a processo no Tribunal de Justiça do Estado, em ação penal - crime contra a administração pública. O número do processo é 70045253028. Ele está sendo denunciado por prática semelhante do seu colega da bancada Diógenes Basegio (PDT) ou seja extorsão de salários de funcionários e funcionários fantasmas entre outros.  No caso de Basegio ainda há acusação de  um golpe para aumentar o valor da indenização por uso de veículo particular em serviço. 

O que é a Ouvidoria Parlamentar segundo a  própria Assembléia


A Ouvidoria Parlamentar é um meio de comunicação entre o cidadão e o Poder Legislativo, proporcionando à sociedade a responsabilidade de co-atuar junto a seus representantes. Incentivadora do exercício de cidadania, a Ouvidoria Parlamentar é fruto da renovação dos procedimentos da Casa Legislativa. Através desse canal, a comunidade fará reclamações, denúncias, sugestões e avaliará ações ou omissões do Parlamento, o que garantirá uma maior participação na construção da nossa história.      Um dos principais destaques da Ouvidoria da Assembleia é que nenhuma demanda ficará sem resposta. Os contatos estabelecidos poderão ser resolvidos imediatamente, sempre que os atendentes tiverem a solução da demanda no sistema da Casa.      Nas questões que envolverem pesquisa mais elaborada, opinião ou informações técnicas, as solicitações serão encaminhadas às áreas administrativas, políticas e legislativas da Assembleia, na busca de uma resposta que posteriormente será enviada ao respectivo autor através de carta resposta ou por e-mail. Em qualquer situação, os dados do interessado vão ser cadastrados em um sistema desenvolvido especialmente para a Ouvidoria. Portanto, nenhum contato poderá ser anônimo.
  
A Ouvidoria Parlamentar à disposição do servidor

Através da Resolução de mesa nº 421/2001, a Direção desta Casa faz dos serviços da Ouvidoria Parlamentar um canal também a disposição dos servidores na construção de um Legislativo melhor e mais próximo à sociedade. Poderão ser feitas sugestões, reclamações e avaliações dos produtos e serviços contratados por todas os departamentos


As notícias sobre o deputado Basegio


Vídeos mostram suspeitas de irregularidades em gabinete de deputado no RS

Reportagem do Fantástico exibiu gravações que indicam suposta extorsão de salários de assessores de Diógenes Basegio (PDT) e esquema para aumentar indenização por uso de carro

Por: Giovani Grizotti

Vídeos mostram suspeitas de irregularidades em gabinete de deputado no RS Reprodução/Divulgação
Em imagem na reportagem do Fantástico, deputado conta maço de R$ 10Foto: Reprodução / Divulgação
Uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, apontou  suspeitas de irregularidades em gabinete da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Vídeos gravados por um ex-chefe de gabinete e pela reportagem da RBS TV mostraram extorsão de salários de funcionários e um golpe para aumentar o valor da indenização por uso de veículo particular em serviço. 


A investigação de três meses, feita pelo repórter Giovani Grizotti, registrou indícios de crimes envolvendo deputados de quatro Estados. No Rio Grande do Sul, as suspeitas foram reveladas por um ex-chefe de gabinete de Diógenes Basegio (PDT). Neuromar Gatto diz que assessores ocupantes de cargo de confiança (CCs) devolviam ao parlamentar parte ou todo o vencimento mensal. Em um dos vídeos gravados pelo ex-chefe de gabinete, o assessor Álvaro Ambrós afirma que devolvia entre “R$ 3,2 mil e R$ 3,3 mil” de um salário de R$ 7,7 mil.

— Essas pessoas traziam os valores e entregavam a mim. E eu, naturalmente, passava ao deputado esses valores, como consta nas gravações — afirma Gatto, que era o “arrecadador” do esquema e atuava em Passo Fundo, território eleitoral do pedetista.
Outra gravação mostra o publicitário de Passo Fundo Paulo Marins, que organizou campanhas de Basegio, entregando a Gatto o que seria parte do salário de sua mulher, Eliane Marins, assessora do gabinete até dezembro de 2014. A reportagem exibiu ainda flagrante em que a dona de casa Hedi Vieira, também de Passo Fundo, admite, sem saber que era gravada, que devolvia o salário a Basegio e que era assessora “só no papel”.
Após fazer a arrecadação, Gatto afirma que entregava os valores ao deputado. Um vídeo mostra Basegio recebendo pacotes de dinheiro. Um, formado por notas de R$ 10, despertou uma queixa do parlamentar, em tom de ironia.
— Mas, meu Deus, que pobreza essa gente — afirma.
A investigação da RBS TV também coloca sob suspeita a forma como é feita a prestação de contas dos gabinetes para o recebimento da indenização por uso de carro particular em serviço. Esse ressarcimento garante ao parlamentar o reembolso de R$ 0,86 por quilômetro rodado.


Odômetro alterado para garantir verba

Ex-chefe de gabinete de Diógenes Basegio (PDT), Neuromar Gatto apontou fraude para burlar os mecanismos de controle da Assembleia Legislativa, que, periodicamente, anota o registro dos odômetros. Segundo Gatto, veículos são levados até oficinas, nas quais a quilometragem é aumentada artificialmente.

— Você joga para cima essa quilometragem lá — diz Gatto, que relatou ter ido a uma mecânica da zona norte de Porto Alegre umas “seis ou sete vezes” para fazer a adulteração em favor de Basegio.
Para mostrar como a fraude é realizada, ele levou o próprio carro até o local. O golpe foi registrado por câmeras escondidas no veículo, instaladas pela RBS TV. Em menos de meia hora, a quilometragem marcada pelo odômetro foi aumentada em 5 mil quilômetros.
O custo do serviço foi de R$ 80. Durante a gravação, Gatto perguntou ao mecânico se carros da Assembleia costumam ser levados ao local, para ter a quilometragem aumentada.
— Tão vindo — respondeu o mecânico.
Questionado sobre o esquema, o presidente da Assembleia, deputado Edson Brum (PMDB), condenou a prática.
— Isso é uma vergonha. E quem cometeu esse tipo de crime, sendo comprovado, tem de pagar por isso — afirmou.
O QUE DIZ O DEPUTADO DIÓGENES BASEGIO (PDT)
Afirma desconhecer o esquema de alteração do odômetro. Sobre as supostas extorsões, afirma que o dinheiro que aparece nas imagens era de sua conta, destinado ao pagamento de funcionários do Interior que não são oficialmente ligados ao parlamento:
— Não, jamais existiu neste gabinete qualquer funcionário fantasma. Existe transparência, existe controle. Jamais chegou a nós dinheiro de qualquer funcionário.


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