quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pesquisa Ibope; Dilma tem pior avaliação de desempenho desde que assumiu a Presidência



Em dezembro de 2014, 40% avaliavam o governo como ótimo ou bom. Em março, o índice foi de 12%

01/04/2015 | 12h18
Dilma tem pior avaliação de desempenho desde que assumiu a Presidência Fernando Gomes/Agencia RBS
Confiança na presidente caiu para 24%, segundo o IbopeFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS
A presidente Dilma Rousseff atingiu em março o pior nível de popularidade desde o início do seu governo, em 2011, segundo pesquisa do Ibope feita a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira. A confiança na presidente caiu para 24%. Outros 74% dos entrevistados disseram que não confiam em Dilma e 3% não quiseram ou não souberam responder.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 cidades entre 21 e 25 de março, com margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança no resultado de 95%. Na última pesquisa, realizada em dezembro, a presidente Dilma tinha a confiança de 51% dos brasileiros. No levantamento, não confiavam na presidente 44% dos entrevistados.
O pico de popularidade de Dilma ocorreu em março de 2013, quando atingiu 75% de confiança. Logo em seguida, após as manifestações de junho daquele ano, a confiança na presidente caiu para 45%.
40% avaliavam o governo como bom ou ótimo, agora são 12%
Segundo o Ibope, o governo Dilma Rousseff é avaliado como ótimo ou bom por 12% dos brasileiros. Em dezembro, na primeira pesquisa CNI/Ibope após a reeleição da presidente, o índice era de 40%.
Os que consideram o governo regular atingiram 23% e os que o avaliam como ruim ou péssimo são 64%. No fim de 2014, 32% apontavam o governo como regular e 27%, como ruim e péssimo.
O resultado divulgado nesta quarta-feira representa o pior desempenho de um presidente em início de mandato desde o primeiro ano do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1999.
Já aprovação ao governo petista atingiu 19% em março, contra 52% em dezembro. A desaprovação subiu para 78% no mês passado, ante 41% registrado em dezembro.
* Estadão Conteúdo

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