sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Homem se entrega após manter mãe refém por mais de sete horas

Homem se entrega após manter mãe refém por mais de sete horas

Cárcere privado provocou troca de tiros na zona Sul de Porto Alegre
Após mais de sete horas, o homem quemantinha a mãe como refém na zona Sul de Porto Alegre se entregou à Brigada Militar (BM) na manhã desta sexta-feira. O cárcere privado na rua Engenheiro Ludolfo Boehl, no bairro Teresópolis, começou ainda no final da noite dessa quinta e provocou uma troca de tiros entre o suspeito e os policiais militares. Segundo informações da BM, 33 disparos foram efetuados por Breno Gali, 54 anos, entre o começo e o final da ocorrência. 

Ferido com um tiro no braço, o homem foi preso por policiais militares que entraram na casa depois de derrubar uma barricada que havia sido formada para impedir a entrada da BM. A mãe, de 78 anos, saiu ilesa do cárcere privado e foi atendida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).  

O comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), tenente-coronel João Diniz Godoy, explicou que o tiro que acertou o braço do suspeito foi disparado por um integrante do BOE. "A partir deste tiro, o único que demos durante o cárcere privado, ele decidiu se entregar. Fizemos a invasão tática, derrubamos a barricada que ele construiu. Ele foi medicado e a mãe ficou bem. O homem deve ser autuado por tentativa de homicídio contra os policiais militares no início da ocorrência e no final", explicou. 

A tenente-coronel Cristine Rasbold relatou que a invasão da equipe do BOE só foi autorizada quando Gali percebeu que levou o tiro e disse que precisava de um médico. "Somente a partir deste momento é que conseguimos invadir a casa e constatar que ele realmente estava ferido. Ele vai passar por exames e pela perícia antes de nós registrarmos a ocorrência na delegacia", acrescentou. "O desfecho foi bom dentro do possível. A negociação sempre foi a nossa prioridade", finalizou. 

Discussão com irmã motivou cárcere privado 


Conforme a tenente-coronel Cristine, o cárcere privado começou no momento em que Breno Gali estava em casa na companhia da mãe e iniciou uma discussão com a irmã, com quem tem problemas pessoais. A mulher tentou entrar na residência, mas foi impedida por Gali. 











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