segunda-feira, 7 de abril de 2014

Preocupação com saúde, foco de Dilma, cai 11 pontos em pesquisa

A preocupação dos brasileiros com a área da Saúde, um dos focos do governo Dilma, teve queda de 11
pontos, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. Apesar disso, a Saúde ainda é a principal preocupação
dos entrevistados –o índice atinge 34%. Em fevereiro, quando foi divulgada edição anterior à atual pesquisa, a taxa era de 45%, o que mostra queda de 11 pontos. Durante a onda de protestos em junho de 2013, o índice era de 48%, o mais alto da série histórica do Datafolha. Se comparado a este período, a percepção recuou 14 pontos desde as manifestações.
O governo Dilma tem entre suas prioridades o programa Mais Médicos, que ampliou a contratação de médicos, principalmente estrangeiros, para atender às cidades do interior do país. Lançado pelo Palácio do Planalto um mês após os protestos, o Congresso Nacional aprovou ainda em outubro o programa, que se tornou a principal bandeira eleitoral da presidente Dilma Rousseff à reeleição e, também, do pré-candidato ao governo paulista, Alexandre

Padilha, na época, ministro da Saúde.

Em recente artigo publicado na seção "Tendências/Debates", o atual ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou que o Brasil atingiu em abril deste ano a meta de 13 mil médicos a mais nas unidades básicas de saúde, consolidando um programa que provocou um vivo debate acerca do SUS (Sistema Único de
Saúde).



Editoria de Arte/Folhapress

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Preocupação com a Saúde cai 11 pontos, aponta Datafolha

O levantamento de 2 e 3 de abril mostrou ainda que a Segurança Pública é vista como o segundo maior problema no país, apontado por 20% dos brasileiros. Na sequência, figuraram a Corrupção (13%), a Educação (11%), o Desemprego (5%) e a Fome (3%). As demais opções somaram 12% e 2%
disseram não saber responder.
Já o apoio da população aos recentes protestos realizados no país cresceu em abril. De acordo com o Datafolha, 57% são favoráveis às manifestações, contra 35% que são contrários. O levantamento aponta também que 6% são indiferentes e 2% dizem não saber responder.
Em fevereiro, 52% disseram ser favoráveis aos protestos, enquanto 42% se posicionaram contra. O percentual de indiferentes era de 4% e 2% disseram na época não saber responder.
O Datafolha fez 2.637 entrevistas em 162 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o código BR 00064/ 2014.

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