O FANTASMA DE LADY JANE
Entre as diversas aparições na torre de Londres encontra-se
uma clássica que se tem manifestado desde o século XVI. Trata-se da aparição do
fantasma de Lady Jane Grey, uma lutadora e transgressora que tentou provocar um
aborto real para poder usurpar o trono e tornar-se a rainha de Inglaterra, o
que não conseguiu e lhe custou a vida. Lady
Jane foi encarcerada e torturada na torre Martin, a 12 de Fevereiro de
1554, foi decapitada na esplanada que se encontra diante da torre.
Este facto deve ter produzido uma infestação trágica do
lugar e desde então, produz-se esporadicamente a aparição do fantasma de Lady
Grey, que tem sido visto por pessoas de índole e proveniência cultural diversas
e figura na lista de fantasmas tradicionais.
Uma das aparições constatadas produziu-se em 1957, por
ocasião do 403º. aniversário da sua execução. No interior da torre
materializou-se uma massa branca, que gradualmente deu forma à imagem
ideoplasmàtica da fantasmogéneses de Lady Jane e permaneceu neste estado
durante alguns minutos. Esta aparição foi vista separadamente por dois membros
da guarda da torre, Terence Moore e Patrick Taylo.
A BELA DE PRATA
«juramos que fomos
testemunhas da materialização de um fantasma, que apareceu diante de nós e nos
acompanhou durante 20 minutos; depois o seu corpo desvaneceu-se diante dos
nossos olhos!»
Esta afirmação foi feita às autoridades do lugar por um
grupo de 80 pessoas que em 1953 assistiu ao congresso de verão Camp Silver
Belle, na localidade de Ephrata, na Pensilvânia. Efectuou-se ali uma convenção
espírita na qual participaram conhecidos médiuns de faculdades para físicas,
capazes de produzir manifestações ectoplasmáticos, que quiserem dar testemunho
deste facto fantástico.
Numa das sessões experimentais mostraram-se as capacidades
da médium Ethel Post-Parrish, perante um grupo numeroso de pessoas. A sensitiva
estava isolada dentro de uma cabina, e depois de evocar o seu espírito guia,
entrou em transe auto mediúnico.Decorrido alguns minutos, conseguiu produzir,
numa sessão de mais meia hora e a partir do seu corpo, a materialização de uma
substância energética bio plasmática que, lentamente, a partir do solo da
cabine, se foi projectando para o exterior, onde se formou a imagem de uma
fantasmogéneses ectoplasmática com figura de mulher.
Denominaram-na «a bela de prata», pela semelhança da sua cor
com este metal. Uma vez configurada, a entidade energética tinha a capacidade
de se deslocar suavemente, como se flutuasse.
As testemunhas mais usadas puderam aproximar-se dela, tocar-lhe
e inclusive passar-lhe os braços pelos ombros semimateriais.
Essa aparição pôde ser fotografada pelo profissional Jack
Edward com um equipamento de infravermelhos.
Estes documentos, publicados neste artigo, são considerados
os mais excepcionais da história da parapsicologia.
O POLTERGEIST
Acontecimento especialmente significativo foi o ocorrido na
abadia de Borley, Inglaterra, em 1929, investigado por Harry Price e uma equipa
de 48 pessoas. Price foi o mais afamado parapsicólogo do início do século e
fundador do laboratório de investigações Psíquicas da universidade de Londres.
Na abadia, os objectos voavam livremente, produziam-se
ruídos de todo o tipo, aparecia o espectro de uma freira, também o de um
capelão e inclusive uma carruagem fantasma; descobriram também passagens
secretas e restos humanos.
A história terminou tragicamente quando, em 1939, a abadia
foi pasto das chamas e levou consigo os mistérios e segredos da mesma.
O FANTASMA DO TRIBUNAL
O Advogado carioca Celso Nascimento certa vez imputou
habeas-corpus a favor do comerciante Eurico Monteiro. Em primeira instância,
Celso Nascimento teve o seu pedido negado. Recorrendo ao Supremo Tribunal,
conseguiu a liberdade do comerciante por unanimidade.
Celso Nascimento é um famoso advogado, actuando na área
criminal. Passado pouco tempo depois de ter conseguido a liberdade de Eurico
Monteiro, Ricardo Rocha, um dos auxiliares de Celso Nascimento, analisava
papéis no escritório, quando à sua frente apareceu um homem. Este dizia ser pai
do comerciante Eurico Monteiro.
A porta estava fechada, como é que aquele homem teria
entrado na sala, sem tê-lo visto ou notado a sua presença? Perguntou-se Ricardo
Rocha, em seguida notificando Celso Nascimento: «Está na sala de espera o pai
do Eurico Monteiro».
Espantado, Celso Nascimento
disse-lhe que o pai de Eurico Monteiro tinha morrido na explosão da
fábrica da pólvora do Exército, em Deodoro. Ao abrirem a porta da sala de
espera, o fantasma tinha desaparecido.
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