quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Picanha e alcatra ficam mais baratas e contribuem para inflação negativa das carnes em setembro

 

Mais em conta pelo quarto mês seguido, a proteína ainda registra alta acima de 1% no acumulado dos últimos 12 meses, mostra IBGE

R7











As idas ao açougue ficaram menos pesadas no bolso dos brasileiros com a queda do preço
das carnes pelo quarto mês consecutivo (-0,72%). A variação negativa mais intensa do que as apuradas nos meses de junho (-0,62%), julho (-0,21%) e agosto (-0,53%) é motivada pelo barateamento de 13 dos 18 cortes pesquisados mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na passagem de agosto para setembro, as quedas mais significativas foram verificadas pela carne de carneiro (-2,9%), o lagarto (-1,9%), a costela (-1,5%), a alcatra (-1,4%), o chá de dentro (-1,2%), o acém (1,2%) e a picanha (-1,1%). Também ficaram menos salgados o músculo (-0,8%), o cupim (-0,6%), a carne de porco (-0,6%), o lagarto redondo (-0,4%), o fígado (-0,2%) e o patinho (-0,03%).

No mês, a redução do preço das carnes, aliado com a queda de 13,7% no valor do leite longa vida, foi determinante para a primeira queda mensal de preço dos alimentos desde novembro de 2021 (-0,04%). O mês de setembro foi também marcado pela terceira deflação consecutiva da economia brasileira (-0,29%).

O movimento que tornou as carnes mais baratas nos últimos meses ainda é insuficiente para reverter as altas apuradas ao longo de 2022 (+1,27%) e no acumulado dos últimos 12 meses (+1,22%). Em ambos os casos, há uma forte desaceleração no valor da proteína ao longo dos últimos segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).




















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