sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

HPS afasta servidor que espiava colegas no vestiário em Porto Alegre

Funcionário não deverá retornar às atividades no hospital


Após a prisão de um funcionário nessa quinta-feira por supostamente gravar colegas no vestiário, a direção do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre afastou o trabalhador preventivamente por 30 dias. O servidor é técnico em enfermagem da instituição. A Secretaria Municipal da Saúde informou que soube do caso somente com a chegada da polícia no hospital, já que não havia reclamações registradas no complexo hospitalar.
Uma sindicância interna foi aberta. "Não gostaria que ele voltasse para o hospital. O HPS tem 75 anos de história, um atendimento de qualidade à população e não queremos manchar nossa história. Esse tipo de atitude não pode ser deixada de lado, o principal é preservar as funcionárias e nossos pacientes", diz a diretora do HPS, Tatiana Breyer.
A diretora ressalta que a decepção entre os funcionários foi enorme, considerando que o suspeito trabalhava há 25 anos no hospital. "Ele era uma referência para os colegas em termos de experiência e conhecimento. Não havia qualquer reclamação ou ato que levássemos a desconfiar de tal atitude. Agora, queremos proteger as vítimas". Tatiana diz que o HPS deverá elaborar uma campanha contra assédio sexual nas próximas semanas.
A ação da polícia foi comandada pelo delegado Ajaribe Pinto Rocha depois que funcionárias do HPS encontraram um celular em modo gravação. O homem, sem antecedentes criminais, permaneceu em silêncio durante a oitiva. O crime é considerado de menor potencial ofensivo, portanto ele foi liberado. Ele assinou termo circunstanciado.
(Correio do Povo)
Com informações de Franceli Stefani





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