Maior parte dos sindicatos aceita reajuste de 8% nos salários e aumento em outros benefícios e encerra paralisação de 31 dias, a maior desde 2004
Por Da redação
O acordo entre bancos e empregados prevê reajuste nos salários e benefícios neste ano, mais um aumento em 2017 (Yasuyoshi CHIBA/AFP)
A maior parte dos sindicatos dos bancários aprovou o fim da greve nesta quinta-feira, encerrando uma paralisação de 31 dias. De acordo com o Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a adesão foi de mais de 13.000 agências em todo o país, e o período foi o maior desde 2004.
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Os bancários seguiram recomendação do Contraf aceitaram a contraproposta da Fenaban, que representa as empresas, de reajuste salarial de 8%, além de abono de 3.500 reais e aumento em outros benefícios. O acordo também prevê reajuste de 1% mais a inflação medida pelo INPC para 2017. Dentre os que não aprovaram o fim da greve estão os funcionários da Caixa de São Paulo, Mogi das Cruzes e Baixada Fluminense.
Até a rodada de negociação feita nesta quarta, os grevistas reivindicavam reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pedia o pagamento de três salários mais 8.297,61 reais em participação nos lucros e resultados, além da fixação do piso salarial em 3.940,24 reais.
(Com Estadão Conteúdo)
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