Por Da redação
Kim Jong-un comemora teste com míssil (KCNA/Reuters/Reuters)
A Coreia do Norte realizou seu quinto e maior teste nuclear nesta sexta-feira e informou ter dominado a habilidade de montar uma ogiva em um míssil balístico. O teste aumenta a instabilidade na Ásia e preocupa os países da região, sobretudo Coreia do Sul, China e Japão. Estados Unidos, Rússia e a Organização das Nações Unidas (ONU) também condenaram o teste nuclear.
A explosão, no dia da comemoração dos 68 anos da fundação da Coreia do Norte, foi mais poderosa que a bomba detonada em Hiroshima, de acordo com estimativas do Ministério de Defesa da Coreia do Sul, que monitora as atividades militares de Pyongyang. A explosão foi tão forte que provocou um terremoto artificial de 5 graus na escala Richter no nordeste da Coreia do Norte, local do teste.
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Sob o ditador Kim Jong-un, Coreia do Norte acelerou o desenvolvimento de seu programa nuclear e de mísseis apesar de sanções da ONU, que foram endurecidas em março e isolaram mais ainda o país.
Críticas — A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, no Laos após cúpula de líderes asiáticos, disse que Kim está mostrando um “atrevimento maníaco” ao ignorar completamente o pedido do mundo para abandonar a busca por armamentos nucleares. O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado americano, John Kerry, também expressaram preocupação com o teste nuclear.
Kerry disse esperar que o presidente dos EUA, Barack Obama, fale sobre a questão nesta sexta e disse que haverá conversas na ONU. “Estamos tentando monitorar para descobrir precisamente o que aconteceu”, disse Kerry.
(Com agências Reuters e EFE)
Exército sul-coreano participa de exercício contra possíveis ataques da Coreia do Norte, perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
O ditador norte-coreano Kim Jong-un fala sua mensagem de Ano Novo (Kyodo/Reuters/VEJA)
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