Com origem na Roma Antiga, a raça Rottweiler foi padronizada na Alemanha há 108 anos. O resultado foi um cão de grande porte, ágil e inteligente. A primeira competição da raça na Expointer aconteceu na tarde deste sábado (27), na Pista Central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Segundo o presidente do Departamento do Rottweiler, Jorge Faria, a raça ainda enfrenta preconceitos motivados pela criação indiscriminada do animal, um dos grandes motivos que levou a organização a participar da feira. "Estamos aqui para mostrar que o Rottweiler é um cachorro dócil, e que além de ser um ótimo cão de companhia, pode trabalhar em conjunto com o dono no campo", destaca.
Segundo ele, muitas vezes a discriminação se origina de pessoas que compram o cão de alguém desconhecido ou de alguma cruza caseira e acabam julgando mal a raça. "É importante procurar um criador confiável, que se preocupe com a saúde do cão e que trabalhe com a originalidade da raça. Além disso, um bom adestramento auxilia na postura dele", explica.
Para o criador Clândio Petrucci, o Rottweiler é seletivo e se dirige a um indivíduo que o controle. "Se você o adestrar adequadamente, ele não será agressivo. Na verdade, a agressividade é sinônimo de medo. Então o dono precisa passar segurança", ressalta.
Por dentro do julgamento
A competição da raça é uma exposição de beleza e morfologia. É julgado se o animal está dentro do padrão, levando em conta a altura, cor do olho, pelo e formato dos dentes. A atitude também é importante, pois se trata de uma raça de movimento.
O Grande Campeão da primeira competição de Rottweiler na Expointer foi Xandor do Pazo do Espiño, do proprietário Jorge Faria, de Porto Alegre. O cão foi adquirido na Europa e tem linhagem campeã.
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