quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Estado Islâmico vende escravas sexuais no Facebook



Jihadistas tentam aumentar receita enquanto sofrem crise econômica


POR O GLOBO

Mulher síria pede ajuda nas ruas do Líbano - Hassan Ammar / AP

RIO — O Estado Islâmico (EI) começou a vender escravas sexuais pelo Facebook numa tentativa de levantar fundos. O grupo terrorista luta contra uma crise econômica após bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA terem atingido suas instalações de petróleo, rotas de contrabando e bancos.

Agora, os jihadistas procuram outras formas para pagar combatentes e financiar atividades. Em poucas horas, no entanto, a conta foi fechada pelo Facebook.

"Para todos pensando em comprar um escravo, esta aqui custa US$ 11.000", dizia uma publicação atribuída a um combatente jihadista alemão chamado Abu Assad Almani.

Acredita-se que a mulher que aparece na publicação tenha 18 anos, segundo “The Washington Post”. Ela tem a pele morena e os cabelos escuros.

Outra mulher à venda pelo mesmo valor foi filmada pelas câmeras chorando.




“O que faz ela valer este preço? Ela tem alguma habilidade excepcional?” perguntou um simpatizante do Estado Islâmico sobre a mulher.

“Não”, respondeu Alamani. “A oferta e a demanda fazem ela valer este preço”.

Mais de 700 escravas sexuais já foram submetidas aos cuidados de médicos das Nações Unidas, após terem conseguido escapar das mãos dos jihadistas. A maioria delas são da minoria yazidi, que há muito tempo sofrem de perseguições no Iraque.



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