Jihadistas tentam aumentar receita enquanto sofrem crise econômica
POR O GLOBO
Mulher síria pede ajuda nas ruas do Líbano - Hassan Ammar / AP
RIO — O Estado Islâmico (EI) começou a vender escravas sexuais pelo Facebook numa tentativa de levantar fundos. O grupo terrorista luta contra uma crise econômica após bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA terem atingido suas instalações de petróleo, rotas de contrabando e bancos.
Agora, os jihadistas procuram outras formas para pagar combatentes e financiar atividades. Em poucas horas, no entanto, a conta foi fechada pelo Facebook.
"Para todos pensando em comprar um escravo, esta aqui custa US$ 11.000", dizia uma publicação atribuída a um combatente jihadista alemão chamado Abu Assad Almani.
Acredita-se que a mulher que aparece na publicação tenha 18 anos, segundo “The Washington Post”. Ela tem a pele morena e os cabelos escuros.
Outra mulher à venda pelo mesmo valor foi filmada pelas câmeras chorando.
“O que faz ela valer este preço? Ela tem alguma habilidade excepcional?” perguntou um simpatizante do Estado Islâmico sobre a mulher.
“Não”, respondeu Alamani. “A oferta e a demanda fazem ela valer este preço”.
Mais de 700 escravas sexuais já foram submetidas aos cuidados de médicos das Nações Unidas, após terem conseguido escapar das mãos dos jihadistas. A maioria delas são da minoria yazidi, que há muito tempo sofrem de perseguições no Iraque.
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