sábado, 16 de julho de 2016

CNPq e Ministério de Educação de Dilma acobertavam e patrocinavam terrorista argelino-francês

O físico Adlène Hicheur, argelino naturalizado francês, foi professor visitante e pesquisador na UFRJ com bolsas do CBPF, Ministério da Educação, e do CNPq.

Categoria: Política | Data: 2016-07-16 11:03:03
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  • O físico Adlène Hicheur, de 39 anos, nascido na Argélia e naturalizado francês, foi deportado, nessa sexta-feira, 15, do Brasil, onde morava havia três anos. O físico esteve preso na França, após ser condenado a 5 anos de prisão sob a acusação de planejar atentados terroristas. Depois de cumprir 2 anos na prisão, obteve liberdade provisória e se mudou para o Rio, onde se tornou professor visitante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    Em nota à imprensa, o Ministério da Justiça disse que, “acolhendo recomendação da Polícia Federal e tendo em vista o indeferimento do pedido de prorrogação de autorização de trabalho no País, e dada a conveniência ao interesse nacional, autorizou a deportação sumária” de Hicheur.

    A UFRJ divulgou nota em que repudia a deportação de Hicheur: “A Reitoria da UFRJ foi surpreendida (...) com a notícia da sumária deportação do professor visitante Adléne Hicheur.

    Na casa dos pais, na França, começou a frequentar um fórum na internet que reúne jihadistas e trocou mensagens com um interlocutor que se identificava como "Phenix Shadow" - segundo a polícia era Mustapha Debchi, apontado pelo governo da França como integrante da organização terrorista Al Qaeda.

    Em conversas interceptadas com o Phenix Shadow, afirmou que poderia "trabalhar no seio da casa do inimigo central e esvaziar o sangue de suas forças" e sugeriu diversos alvos. "Precisamos trabalhar para acelerar a recessão econômica, ou seja, atingir as indústrias vitais do inimigo e as grandes empresas." Hicheur também mencionou ataques a embaixadas: "Executar assassinatos com objetivos bem estudados: personalidades europeias ou personalidades bem definidas que pertençam aos regimes incrédulos (em embaixadas e consulados, por exemplo)."

    Processado, foi condenado a cinco anos de prisão. Detido em 2009, foi libertado em 2012. No início de 2013 foi convidado pelo CBPF, unidade de pesquisa do Ministério da Educação situado na Urca, zona sul do Rio, a participar de um projeto no Brasil. Durante três meses, com bolsa de estudos do CBPF, fez pesquisas e produziu um relatório. Voltou para a Europa, mas a polícia suíça o proibiu de entrar no país até 2018. Por isso, não pode voltar ao local onde trabalhava antes da prisão.

    Hicheur foi então convidado a estender a pesquisa no Brasil, auxiliado por bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele teve o currículo aprovado por comissão composta por representantes do Ministério da Educação e do CNPq. Recebeu ajuda mensal de setembro de 2013 a abril de 2015. Em julho de 2014, também se tornou contratado da UFRJ como professor visitante. Esse contrato precisa ser renovado anualmente e pode durar três anos.



    Foto: Reprodução

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