sexta-feira, 3 de junho de 2016


Funcionários do Banco do Brasil estão intrigados com o sumiço de computadores de sua Diretoria de Governo, às vésperas da votação do impeachment. A suspeita é de “queima de arquivos” ou “sabotagem”, para sonegar arquivos essenciais ao novo governo. O BB confirmou a remoção na última semana da gestão Dilma, mas o objetivo seria “modernizar” os equipamentos ou “transferi-los” para outros setores.

Especialistas em tecnologia explicam: dados sigilosos ficam no disco rígido (HD) dos computadores, e não na rede ou na “nuvem”.

Ao contrário das informações institucionais e do sistema de rede do BB, o que está nos HD’s dos computadores pode não ser recuperado.

O que é segredo de justiça, por exemplo, fica guardado só no disco do computador, diz um funcionário, daí a pressa no sumiço dos arquivos.

O diretor de Governo do BB era Jânio Carlos Macedo desde outubro de 2015. Agora ele é secretário-executivo do Ministério do Trabalho.

De janeiro a maio, o governo que era chefiado por Dilma Rousseff gastou apenas R$3,24 bilhões com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a maior promessa de campanha do PT. Esse valor representa irrisórios 10,3% do total de R$31,62 bilhões destinados para o programa, em 2016. Os dados foram obtidos junto ao Siafi, o Sistema Integrado de Administração Financeira, a que esta coluna teve acesso.

Dos R$31,6 bilhões determinados pelo Orçamento, Dilma empenhou R$12,2 bilhões para este ano. Não chega à metade do valor aprovado.

O PAC surgiu no governo Lula com a promessa de “revolucionar” os gastos em investimento em infraestrutura. Tudo conversa mole.

Eleita em 2010 com a promessa de ser uma “grande gestora”, Dilma virou uma espécie de madrasta perversa do PAC.

No Fórum Nacional de Administração, Gestão e Estratégia, o juiz Sérgio Moro rasgou elogios ao ministro Fábio Medina, chefe da Advocacia Geral da União (AGU). Quem detestou isso, irritado, foi José Eduardo Cardozo, que fez da AGU apenas uma “AGD”, “D” de Dilma.

O presidente Michel Temer já definiu que sua primeira viagem será para inspecionar as obras da transposição do Rio São Francisco, em Alagoas e Pernambuco, na próxima semana.

O presidente da comissão processante, Raimundo Lira (PMDB-PB), tem sido paciente demais com a “bancada do holofote”, na qual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é “líder”, mais interessada na TV.

Foi o Gabinete de Segurança Institucional, dissolvido por Dilma e recomposto no governo Michel Temer, que promoveu a expulsão os invasores de uma entidade de “sem teto”. A PM só chegou depois.

O senador Magno Malta (PR-ES) rebateu aliados de Dilma que sobram com o retorno da afastada. Foi na jugular: “Dilma vai voltar sim, mas para o Rio Grande do Sul”.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) ironizou as críticas petistas ao governo do presidente Michel Temer, que está no cargo há apenas 20 dias, fazendo parecer que foi ele quem governou o País por 13 anos.

Repercutiu bem no meio jurídico a posse do novo ministro do STM (Superior Tribunal Militar), Péricles Aurélio Lima de Queiroz. O subprocurador assumiu a vaga destinada a membros do Ministério Público Militar, antes ocupada pelo ministro Olympio da Silva Junior.

Quem fez a Câmara aprovar o reajuste de servidores foi o próprio ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Ele disse a políticos do PSDB que o benefício político era maior que o custo para os cofres públicos.

...a lorota de Dilma & Cia sobre “golpe” faz lembrar a célebre fase do embaixador José Aparecido: “O mentiroso acaba acreditando na própria mentira...”
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