quinta-feira, 9 de junho de 2016

LAVA JATO ‘APERTA’ ODEBRECHT PARA CHEGAR A LULA


A força-tarefa da Lava Jato acha que Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira mais beneficiada pelo roubo à Petrobras, pode entregar muito mais do que tem feito, na negociação do acordo de delação premiada. Em especial sobre o envolvimento de Lula em negócios suspeitos, em troca de vantagens financeira indevidas, e no esquema que transferia dinheiro do Tesouro Nacional à Odebrecht, via BNDES, sem licitação, por meio de financiamento de obras no exterior.

No engenhoso esquema de Lula, obras eram financiadas pelo BNDES em ditaduras sem órgãos de controle, tampouco fiscalização.

Apesar de o dinheiro ser do BNDES, órgãos de controle brasileiros não podem auditar obras de Odebrecht no exterior.

Eram “secretos” o contrato do BNDES com a Odebrecht e os “acordos bilaterais” com países como Cuba, Venezuela etc, que os autorizava.

Além da Lava Jato, Lula é investigado pela Operação Janus por tráfico internacional de influência, batalhando obras para a Odebrecht lá fora.

O deputado Eduardo Cunha usará uma declaração do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), para denunciá-lo ao Supremo Tribunal Federal, com a mesma alegação que o afastou da Câmara. Nesta terça (7), Araújo confessou haver manobrado para adiar a votação do relatório da cassação por ser “clara a vitória” de Cunha, que teria 11 votos contra 9, placar suficiente para livrá-lo da cassação.

Eduardo Cunha acha que foi afastado apenas pela suposição de que poderia usar o cargo para se safar de punição no Conselho de Ética.

Agora, Cunha alega que o presidente do Conselho de Ética não apenas usou do cargo para manobrar contra ele, como até confessou isso.

Cunha alega que o presidente do Conselho de Ética é parcial, até já se declarou favorável à sua cassação, e por isso precisa ser afastado.

A Empresa Brasil de Serviços Hospitalares (EBSERH), do Ministério da Educação, custou R$ 831milhões aos nossos bolsos, em 2016. Mais de 78% (R$ 648,71 milhões) só com salários. Com hospitais, quase nada.

O presidente Michel Temer deve afagar os governadores, nesta quinta (9), com medidas de alívio na dívida pública. É grave a crise: Alagoas, por exemplo, paga à União quase R$ 60 milhões por mês, só de juros.

Gleisi Hoffmann (PT-PR) reclamou do procurador Júlio de Oliveira, na comissão do impeachment: “ele não pode ler respostas!”. Ele apenas anotava as perguntas. Já ela própria leu todas as suas perguntas.

Interpelada pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sobre seu twitter citando-o como “bandido”, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu desculpas em particular pelo insulto público e culpou a assessoria.

A jurista Janaína Paschoal reapareceu toda arrumada à comissão do Impeachment, ontem. O cabelo escovado não resistiu muito, mas ela voltou a empolgar os defensores do afastamento definitivo de Dilma.

O Tribunal Superior Eleitoral definirá a redistribuição do tempo de TV e do fundo partidário. Discutirá a retirada do tempo do PMB (Partido da Mulher Brasileira), que tem apenas 1 deputado, mas 22 minutos na TV.

A Câmara instalou na entrada do Salão Verde um equipamento que identifica deputados e etc pelo rosto. A geringonça milionária vai substituir o bom e velho (e barato) crachá.

Acusada de integrar o cartel de empreiteiras que roubou a Petrobras, a Queiroz Galvão faturou R$133 milhões do governo federal, só este ano, mas não tem executivos condenados e sim investigados por corrupção.

As senadoras Gleisi Hoffmann e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) escureceram os cabelos para evitar piadas sobre serem louras?
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