quinta-feira, 9 de junho de 2016

Análise do Lanagro-RS indica irregularidades na 3º Operação Queijo Compensado


         A 3º Fase da Operação Queijo Compensado foi deflagrada pelo Ministério Público (MP) nessa quinta-feira (02) em Porto Alegre e outras seis cidades do Estado. O Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro-RS), participou da 3º Etapa da Operação Queijo Compensando recebendo amostras a partir do mês de março de 2016. O Lanagro-RS faz parte da Rede Oficial de Laboratórios Agropecuários do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é referência nacional e internacional no controle e fiscalização para garantir a segurança alimentar      O Laboratório trabalha há três meses na análise de cerca de 120 amostras de diferentes marcas de queijo enviadas pelo Ministério Público com suspeita de irregularidades, que tornam o produto impróprio para o consumo. O Lanagro-RS é composto por 14 unidades laboratoriais, sendo dois atuantes nas análises: Produtos de Origem Animal (POA) e Microbiologia de Alimentos (MIC). 


  O laboratório POA foi responsável pelo ensaio de detecção de Amido, substância que proporciona a diminuição de leite na composição do queijo e o aumento de peso do produto, o que caracteriza a adulteração. O Fiscal Federal Agropecuário responsável pelo POA, Tiago Cunha, explicou a dinâmica do ensaio. “O ensaio é qualitativo, ou seja, presença ou ausência de amido, o resultado positivo ocorre quando o reagente Lugol (que contém a substância Iodo), reage com o Amido resultando na coloração azul”.       No Laboratório de Microbiologia (MIC) as amostras foram submetidas a análises de cinco parâmetros: Contagem de Coliformes totais e termotolerantes, Contagem de Staphylococcus coagulase positiva, Detecção de Salmonella e Listeria monocitogenes, com finalidade de avaliar a conformidade dos produtos em relação aos limites fixados na legislação nacional. 
Desses parâmetros avaliados, em várias amostras foi detectada violação dos limites de um ou mais dos seguintes parâmetros: Coliformes totais, coliformes termotolerantes e Staphylococcus Coagulase. Segundo o Fiscal Federal Agropecuário responsável pelo MIC, as amostras foram analisadas em períodos compreendidos entre três e dez dias. Os procedimentos de análise utilizados são padronizados e conforme métodos normalizados pela ISO, Organização Internacional para Padronização, a qual publica normas internacionais em todos os campos técnicos. “Nosso trabalho é realizado de forma a oferecer suporte confiável aos serviços de fiscalização de alimentos com foco em garantia da saúde pública e proteção do consumidor”, afirmou Paulo

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