segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Na volta às aulas, professores farão ato em frente ao Piratini

Paralisação atinge 800 mil estudantes da rede pública


Greve de professores terá mobilização em frente ao Piratini  | Foto: Cristiano Soares / Rádio Guaíba / Especial / CP
Greve de professores terá mobilização em frente ao Piratini | Foto: Cristiano Soares / Rádio Guaíba / Especial / CP


Grandes escolas, como Júlio de Castilhos e Instituto de Educação, aderiram à paralisação. As aulas normais só começarão nesta terça para 800 mil estudantes da rede pública. A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, alertou para outras questões além do pagamento integral dos salários. O sindicato denuncia a redução de turmas, conhecida como aglutinação.

"É importante a gente refletir sobre os caminhos da educação, por isso queremos a participação de pais, alunos, além dos professores. A nossa manifestação terá informes do resto do Brasil, inclusive falando da militarização de escolas. Temos que fazer essa reflexão e isso qualifica o nosso protesto", disse em entrevista à Rádio Guaíba.
A Secretaria Estadual de Educação não irá se pronunciar sobre o número de escolas fechadas no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre. O Cpers está fazendo esse levantamento para saber o que aconteceu em outras cidades. A categoria ainda fala em um déficit de 6 mil professores, que deixaram a rede pública em 2015.

O governador José Ivo Sartori ainda precisa dar uma resposta ao secretário Vieira da Cunha sobre o pedido de nomeação de 496 docentes e a contratação de outras 1,4 mil pessoas para atuar em escolas de maneira emergencial.

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