segunda-feira, 19 de outubro de 2015

NA ASSEMBLÉIA DO RS DEPUTADO ACUSADO DE EXTORQUIR SALÁRIOS DE ASSESSORES SEGUE COMO OUVIDOR

E a pergunta ao presidente da Assembléia Legislativa do RS, Edson Brum II, é... e como permite que um outro parlamentar, Marlon Santos, investigado pela mesma acusação de extorsão de salários de seus funcionários e já condenado uma vez por exercício ilegal da profissão de medicina, possa ser corregedor da Comissão de Ética da Assembléia Legislativa e ouvidor do legislativo? Este é o padrão com o qual os que olham de fora, devem ver o parlamento do RS? E os irmãos de deputados estaduais empregados no Governo do Estado do RS, pelo famoso QI? É sério, justo, honesto para os contribuintes? Acho que nossa velha fleuma de gaúchos, que nos permitia argumentar que somos os mais sérios, os melhores em comparação com o resto do Brasil foi para o espaço. Está mais para a música do Tim Mais... Vale Tudo... E o MP vai deixar assim também?





Justiça determina bloqueio dos bens de Basegio e ex-assessores

Ação por improbidade administrativa foi ajuizada pelo Ministério Público

Justiça determinou o bloqueio dos bens do deputado estadual Diógenes Basegio | Foto: Marcos Eifler / Agência AL / CP Memória

Correio do Povo

A Justiça determinou o bloqueio dos bens do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) e seus cinco ex-assessores. A ação por improbidade administrativa foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MP). Entre os ex-assessores citados, está Neuromar Gatto, que acusou o deputado de recolher parte do salário dos servidores do gabinete. Além disso, Basegio teria contratado uma funcionária fantasma, que supostamente recebia sem trabalhar, e coordenado a alteração dos odômetros dos veículos do gabinete, fazendo o ressarcimento ser maior que o custo da gasolina realmente utilizada. Os crimes teriam ocorrido entre 2011 e 2014.


Na ação proposta pela promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, o deputado e os ex-assessores são acusados de enriquecimento ilícito, lesão aos bens do Estado e perda patrimonial à Assembleia Legislativa. Segundo o MP, os fatos que deram origem à ação de improbidade tem relação com os delitos de peculato, concussão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os danos aos cofres públicos podem chegar a R$ 2,4 milhões. O que, considerada a multa prevista na Lei de Improbidade Administrativa de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, atingiria a cifra de R$ 7,4 milhões. Assim, conforme compreensão do Superior Tribunal de Justiça, o valor do dano e da multa civil, somaria a importância total de R$ 7,5 milhões a ser levada em conta para fins de decretação de indisponibilidade de bens. 

Saiba mais

Basegio é acusado, pelo ex-chefe de gabinete Neuromar Gatto, de recolher parte dos salários dos servidores do gabinete, de contratar uma funcionária fantasma, que supostamente recebia sem trabalhar e de coordenar a alteração dos odômetros dos veículos do gabinete, fazendo o ressarcimento ser maior que o custo da gasolina realmente utilizada.

Já o deputado fala que exonerou Gatto pelo fato de o servidor ter se envolvido em um esquema de fraude no uso do cartão para abastecimento. Segundo Basegio, as acusações são infundadas e o assessor o chantageou depois que ter sido denunciado ao Ministério Público (MP), por uso indevido de dinheiro público. O pedetista também salienta que o caso só chegou à imprensa porque Gatto queria se vingar da exoneração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário