Valores mais baixos podem vigorar a partir de setembro
Aneel propõe redução de 18% no valor adicional cobrado nas contas de luz | Foto: André Avila / CP Memória
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Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou, nesta quinta-feira, proposta para uma redução de 18% no valor adicional pago pela energia elétrica, indicado pela bandeira vermelha – mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro. A redução já havia sido sinalizada pela presidente Dilma Rousseff no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee).
Apresentada na audiência pública da agência, a proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 4,50. Essa redução representa para o consumidor uma redução média de 2% no valor final a ser pago.
A diminuição desses valores vai ser possível devido ao desligamento de 21 usinas termelétricas que produziam cerca de 2 mil megawatts médios de energia a um Custo Unitário Variável maior que R$ 600 por megawatt-hora. Os desligamentos foram decididos no dia 5 de agosto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que solicitou então à Aneel um estudo simulando o impacto dos desligamentos dessas térmicas nas receitas das bandeiras tarifárias.
Está prevista nova audiência no dia 28, quando a decisão final vai ser tomada. Os novos valores da bandeira vermelha deverão ser cobrados a partir de 1º de setembro. O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa não corre risco de acréscimo naquele mês. A bandeira amarela denota que a tarifa vai ter acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha adverte que o custo da geração naquele mês está mais alto. Ainda não há previsão sobre a mudança da bandeira vermelha para a amarela.
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