Homem de 35 anos, considerado o único suspeito do assassinato de Solange da Silva, 25 anos, a esfaqueou em 2013, e a outra mulher em 2009. Delegada deve solicitar a prisão dele
Eduardo Torres
O homem investigado por ter matado a facadas a auxiliar de serviços gerais Solange Campos da Silva, 25 anos, no final da noite de quarta, no Bairro Pedras Brancas, em Guaíba, já havia tentado mata-la, também a facadas dois anos atrás. Mas, segundo a polícia, o histórico do ex-marido de Solange, de 35 anos, era ainda mais preocupante. Em 2009, ele tentou matar sua antiga companheira com golpes de faca.
— É um homem com extrema periculosidade, que não deveria estar solto — afirma a delegada Sabrina Dóris Teixeira, titular da DP de Guaíba.
Além dos casos enquadrados na Lei Maria da Penha, o homem tem em seu histórico ainda outro homicídio e crimes como porte ilegal de arma e furto. Todos registrados na região de Tapes.
Preso depois do ataque a facadas a Solange, em 2013, ele foi solto e, em agosto do ano passado, ela voltou a registrar ocorrência contra o companheiro por ameaça. A Justiça determinou uma medida protetiva, descumprida pelo agressor. Ele voltou à cadeia e, em novembro, estava na rua novamente.
— Ao que tudo indica, ela tentou reatar a relação com ele e não mais procurou as autoridades para se proteger. Infelizmente, quando a vítima não busca o apoio, não há muito o que o Estado possa fazer para apoia-la — diz a delegada, que também responde pelo posto da mulher, na DP de Guaíba.
Há duas semanas, o casal separou-se outra vez e Solange estava com as três filhas na casa da parente. Foi ali que ela acabou morta. Ainda hoje, a polícia deve solicitar a prisão do suspeito à Justiça.
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