MERCADO DE TRABALHO - Rua 24 de Maio no centro de São Paulo várias agências de emprego colam cartazes com oferta de trabalho(Reinaldo Canato/VEJA)
A taxa de desemprego subiu para 6,9% em junho, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. É a maior taxa observada para o mês desde junho de 2010, quando chegou a 7%. No mesmo mês do ano passado, o índice estava em 4,8%.
Desde dezembro do ano passado, quando chegou ao menor nível da história (4,3%), o desemprego vem avançando mês após mês. Em maio, o porcentual estava em 6,7%. Os dados refletem a deterioração do mercado de trabalho afetado pela desaceleração da economia.
Em junho, o número de desocupados subiu 44,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Ou seja, cerca de 522.000 pessoas passaram de alguma forma a procurar emprego no período. Enquanto isso, o efetivo de ocupados caiu 1,3%, com 298.000 vagas de trabalho sendo fechadas na mesma época.
Dos números, depreende-se a explicação para a alta do desemprego: há mais pessoas tentando ingressar no mercado de trabalho do que vagas disponíveis.
Acompanhando o avanço do desemprego, o rendimento médio do trabalhador caiu 2,9% em junho ante o mesmo mês do ano passado, somando 2.149 reais, já descontada a inflação.
Já o total de renda recebido pelos empregados totalizou 49,8 bilhões de reais em maio, o que representa uma queda de 3,8% perante o mesmo mês de 2014.
Os números fazem parte da Pesquisa Mensal do Emprego, do IBGE, que é feita em seis regiões metropolitanas do país - Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário