sexta-feira, 26 de junho de 2015

Governo fixa meta central de inflação em 4,5% para 2017, mas diminui teto

Teto da meta, que ficou em 6,5% entre 2006 e 2016, será de 6% em 2017.

Teoricamente, teto menor pode gerar uma política de juros mais severa.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quinta-feira (25) fixar a meta central de inflação em 4,5% para o ano de 2017, segundo resolução publicada pelo Banco Central. Trata-se da mesma meta central adotada pelo governo federal desde 2005.

O intervalo de tolerância em relação à meta central, porém, caiu de dois pontos percentuais (para cima e para baixo em relação ao objetivo central) para 1,5 ponto percentual. Na prática, isso significa que o piso será de 3% e que o teto será mais baixo: de 6% em 2017 sem que a meta seja formalmente descumprida.  
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Meta de inflação para 2017 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Se o intervalo de tolerância anterior de dois pontos percentuais fosse mantido – o que não aconteceu – o teto, em 2017, seria de 6,5% (patamar que vigorou entre 2006 e 2016).
Um teto menor para a meta de inflação em 2017, teoricamente, poderia, portanto, gerar uma política de definição dos juros, pela autoridade monetária, mais restritiva (juros mais altos) para tentar conter os avanços dos preços.
Metas de inflação
A meta central de inflação, teoricamente, é um objetivo no qual o Banco Central deveria mirar, por meio da definição da taxa básica de juros da economia brasileira. As decisões sobre a taxa de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição, em reuniões a cada 45 dias.



Para ler mais em http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/governo-fixa-meta-central-de-inflacao-em-45-para-2017-mas-diminui-teto.html

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