sexta-feira, 29 de maio de 2015

EUA tiram Cuba da lista de terrorismo



Informação é do Departamento de Estado americano.
Retirada elimina obstáculo na volta das relações diplomáticas entre países.

Do G1, em São Paulo


 O presidente dos EUA  Barack Obama cumprimenta o presidente de Cuba Raul Castro durante encontro na Cúpula das Américas na Cidade do Panamá (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)

 RELAÇÕES CUBA-EUA

A retomada do contato após 53 anos

Os Estados Unidos tiraram formalmente Cuba de sua lista de Estados que financiam e apoiam o terrorismo, informou o Departamento de Estado americano nesta sexta-feira (29). A retirada elimina um obstáculo na volta das relações diplomáticas entre os países.
"Embora os Estados Unidos tenham significativas preocupações e discordâncias em relação a um amplo leque de políticas e ações de Cuba, elas não incorrem nos critérios relevantes para a rescisão da designação de um Estado patrocinador de terrorismo", afirmou o porta-voz da chancelaria americana, Jeff Rathke, em uma nota oficial.
Em dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram a decisão de avançar para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, rompidas desde 1961, dois anos após a Revolução Cubana, em meio a tensão da Guerra Fria. Os dois países negociam os detalhes desta reaproximação.
Em abril, o presidente americano anunciou a intenção de retirar Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo e enviou um informe ao Congresso ressaltando a proposta. Cuba exigia que a medida ocorresse antes de se avançar no diálogo da reaproximação diplomática entre os dois países.
Cuba era um dos quatro países que os EUA acusam de apoiar o terrorismo globlal. Os outros países na lista são Irã, Sudão e Síria.
Visita de Obama
Obama fez nesta quinta-feira uma visita surpresa à igreja Ermita da Caridade, frequentada pelos exilados cubanos em Miami, em meio à histórica aproximação entre Washington e Havana.
A visita do presidente, que estava em Miami para conhecer o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), foi um gesto à comunidade cubano-americana, afirmou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC, em inglês), Bernadette Meehan.

 


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