Marisa Formolo do PT destruiu a imagem da Medalha do Mérito Farroupilha. Pelo
menos do ponto de vista moral. Ninguém mais acredita nela; na medalha. Nem na
deputada já que brindou todos os parentes mais próximos com aquela que deveria
ser a distinção do parlamento gaúcho a quem realmente tem méritos e é
reconhecido por toda a sociedade do Estado. Virou gandaia. Prêmio de camelô... e
com a aprovação de todos os demais deputados... inclusive do atual presidente,
Gilmar Sossella. Acha que não? Leiam minha amiga e colega Rosane de Oliveira,
e o médico que com vergonha, devolveu a medalha que tinha
recebido:
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Médico devolve
medalha
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Incomodado com a homenagem da
deputada Marisa Formolo (PT) aos parentes, o presidente da Unimed Federação,
Nilson Luiz May, decidiu devolver a Medalha do Mérito Farroupilha que recebeu da
Assembleia Legislativa pelos relevantes serviços prestados ao
cooperativismo.
Médico e escritor, May produziu um texto inspirado para explicar sua decisão
de devolver a medalha que recebeu à época em que a Assembleia foi presidida por
Giovani Cherini. Confira a íntegra da nota:
“Há alguns anos, recebi a medalha do MÉRITO FARROUPILHA, maior honraria do
parlamento gaúcho. Pensei que o mérito estivesse alicerçado no meu histórico
combativo e de participação na área da saúde e da cultura no Estado, nas últimas
três décadas.
Ao acompanhar, agora, pela mídia, o vexame do ato vergonhoso da
deputada Mariza Formolo, senti-me ridicularizado, olhando para aquela medalha
exposta no meu Gabinete. Toda vez que alguém mirasse aquela distinção, estaria
menosprezando o seu valor. Essa honraria da Assembleia Legislativa, que foi
distribuída a personalidades de mérito na área política, ex-governadores,
empresários, escritores, agora perde seu brilho e seu propósito.
Todos os que
a receberam, imaginando tratar-se de uma real avaliação de conduta de trabalho
em prol das comunidades gaúchas, foram achincalhados pela atitude da deputada.
E, o pior, corroborada pelos seus pares que aprovaram a concessão.
Decidi,
então, sob a compreensão do deputado que outrora me indicou, devolvê-la. Sem
rancores, nem cobranças. Com isso irei me sentir mais aliviado. Trata-se,
apenas, de uma limpeza moral e ética do meu currículo. Um ato de consciência.
“
Nilson Luiz May – médico e escritor”
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