sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Aos 73 anos, morre o jornalista político João Carlos Terlera

Aos 73 anos, morre o jornalista político João Carlos Terlera

Terlera dedicou mais de quatro décadas de trabalho à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

Atualizada em 23/01/2015 | 09h3723/01/2015 | 08h02
Aos 73 anos, morre o jornalista político João Carlos Terlera Assembleia Legislativa/Divulgação
Terlera trabalhou com a editoria de política na Folha da Manhã e na Zero Hora Foto: Assembleia Legislativa / Divulgação
Correção: Este site informou, das 8h02min até as 8h38min, que o jornalista havia tido um acidente vascular cerebral (AVC) em novembro do ano passado. A informação está equivocada. Terlera estava internado por conta de uma doença pulmonar. O texto foi corrigido.
Morreu na madrugada desta sexta-feira o jornalista político João Carlos Terlera. Ele tinha 73 anos e estava internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, desde setembro do ano passado, por conta de uma doença pulmonar.
O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir do meio-dia. O sepultamento será às 18h30min no Cemitério João XXIII.

Em 2007, Terlera foi homenageado pela Assembleia Legislativa, com uma nova sala de imprensa em seu nome. A Sala de Imprensa J. C. Terlera é um espaço, no hall de entrada da Assembleia, onde jornalistas dispõem de internet, televisores, telefones e computadores para acompanhar os trabalhos da Casa.

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Terlera ingressou no parlamento gaúcho em 1962, por meio de um concurso para datilógrafo. Em mais de quatro décadas dedicadas à Assembleia, atuou no setor de comunicação e se tornou uma das figuras mais conhecidas dos deputados e funcionários do Palácio Farroupilha.

O jornalista começou a fazer noticiário político pela Folha da Manhã, da Companhia Jornalistica Caldas Júnior e coordenou a sucursal que a Zero Hora montou na Assembleia, em 1981, para dar ampla cobertura à Casa ao longo dos anos da abertura.

Terlera, que foi o primeiro colunista da Página 10 de Zero Hora, à época chamada Bastidores, reconheceu que sempre foi "picante e venenoso" na política, mas sempre respeitou e foi respeitado pelos políticos.


Terlera foi colunista de Política em ZH, onde assinava a página Bastidores
Foto: Banco de Imagens/Agência RBS

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