A campanha à reeleição do presidente da Assembléia,
Gilmar Sossela, PDT, sofreu duro golpe nesta terça-feira, porque o Tribunal
Regional Eleitoral determinou o afastamento cautelar do homem mais forte do
parlamentar, Artur Alexandre. Ele é o atual superintendente-geral da Assembleia
Legislativa. Há suspeita de crime eleitoral.
. É um escândalo sem precedentes na Assembléia do
RS.
. O caso respinga diretamente no deputado Gilmar
Sossela, porque Artur Alexandre agiu em seu nome.
. Os deputados ainda não iniciaram qualquer ação para
também afastar do cargo o presidente, que tem mais condições de interferir nas
investigações do que seu subordinado. O próprio impeachment de Sossela
não está descartado.
. O superintendente Geral é uma espécie de CEO da
Assembléia. O atual também é o coordenador de campanha de Sossella. Artur
Alexandre foi um dos que prestaram depoimento à PF na semana passada
. Artur Alexandre, que é funcionário do quadro do BB,
não poderá sequer pisar nas dependências da Assembléia a partir de
amanhã.
. O pedido foi feito pela Polícia Federal (PF), que
conduz inquérito para apurar se funcionários foram pressionados a comprar
convite para um jantar de campanha do presidente da Casa, deputado Gilmar
Sossella (PDT), que concorre à reeleição. A investigação começou quando a PF
teve conhecimento de que servidores com Função Gratificada (FG) estariam sendo
coagidos a comprar o convite de R$ 2,5 mil. O argumento seria de que a FG rende
em torno de R$ 100 mil por ano a seu detentor, além dos ganhos em salário, e,
portanto, essas pessoas teriam obrigação de contribuir com a campanha.
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