sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PRESIDENTE DA AL NÃO FALA OFICIALMENTE MAS ASSESSORES DESMENTEM


         O presidente da Assembléia Legislativa do RS, Gilmar Sossela (PDT) não se pronunciou nem emitiu nota para confirmar ou desmentir a denúncia de que os servidores estariam sendo coagidos e constrangidos a comprar um convite para uma festa sua por R$ 2.500,00 e quem não compra estaria sendo exonerado da Função Gratificada. Assessores do deputado negaram a acusação. 
        A primeira vítima seria Nelson Delavald Júnior, que não teria comprado afirmando ser este um comportamento que intimida os funcionários. Ele chefiava o setor de Comissões da Casa, e teria perdido o cargo pela sua negativa em "comprar" o convite. 
     O Departamento de Tecnologia da Informação (Informática) inteiro também teria se negado a participar da compra e os detentores de funções gratificadas teriam até esta sexta-feira para dar uma resposta positiva ou poderiam ser exonerados das funções gratificadas (cargos em chefia). 
     Assessores ligados a Sossela não quiseram emitir nenhuma manifestação oficial, mas a convicção é de que o presidente do Legislativo não em que dizer nada no momento, já que "o ônus da prova é de quem acusa". Um deles, que possui Cargo em Comissão do deputado disse que oferecer convites não é crime, mas que nunca houve nenhum tipo de ameaça nem obrigatoriedade de aquisição e muito menos demissões em função disto. "Jamais tiraríamos chefias por isto". 
    Em jornal de Porto Alegre, o diretor geral do Palácio Farroupilha e coordenador de campanha do deputado afirmou que ninguém está obrigado a comprar, mas que quem ganha uma FG tem que saber que em ano eleitoral vai ser chamado a colaborar. O jantar segundo ele, será para compensar a falta de recursos em doações que não teriam passado até agora de R$ 32 mil. 


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