quarta-feira, 12 de março de 2014

CORRUPÇÃO NO JUDICIÁRIO

CORRUPÇÃO NO JUDICIÁRIO

 Eliana Calmon, que foi do CNJ, hoje candidata ao senado pela Bahia, já dizia à VEJA que "dificilmente a corrupção no Judiciário resulta de ato isolado de um magistrado. Em geral, ela depende da participação (ou omissão) de outros juízes, de advogados e policiais."
 Abertamente afirmava que "não é incomum um desembargador
 corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas
 ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas
 corpus ou uma sentença. Os juízes que se sujeitam a isso são
 candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse
 tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão".
 Nem a metade está expresso aí, na posição dela.
 A eventual corrupção dentro do judiciário, entre juizes, é mil vezes
 pior e mais nojenta. E o pior que aparece menos. Como no trânsito onde
 todos combatem a bebida e esquecem as drogas, que provocam muito mais acidentes e não tem em "drogômetro" para mensurar o problema.
 Escrevi dias atrás que o pior é que a Justiça, com as indicações
 políticas de juízes como no caso do STF fica nas mãos de quem está no
 poder. Vejam o caso do mensalão que depois de julgado, está sendo
 completamente desmontado pelos abrandamentos de penas. Uma
 desmoralização total. Só não vê quem tem interesse neste aparelhamento
 que acabou com a ultima trincheira de credibilidade das instituições e
 do que ainda resta da democracia.
 No Congresso Nacional, os presidentes governam por Medidas
 Provisórias, resíduo da ditadura que ninguém se interessou em
 exterminar e compram maioria parlamentar na Câmara Federal e no Senado via cargos, Ministérios, Emendas parlamentares. Com maioria absoluta, governam sem oposição viável e agora ainda mandam através das indicações no STF no Judiciário. Só se engana quem quer. Estamos
 vivendo uma ditadura econômica, comprada via votos dos bolsas tudo da
 qual é quase impossível sair democraticamente. Quem reage?
 De que adianta decisões em primeiro e segundo graus, se no final, vai
 valer o que pensa o executivo que esta no poder e que indica juízes
 comprometidos com sua forma de pensar? Todos sabem que isto é verdade e fingem que não.
 sabem. Não temos mais judiciário....Temos extensões de quem esta no
 poder. Isto é profundamente lamentável.
 Ou fazemos uma reforma politico partidária, institucional de peso, ou
 vamos virar logo uma Cuba não livre ou uma Venezuela onde doidos
 encastelados no poder falam com os seus ídolos antecessores via
 passarinhos na janela, ou seja, um local de loucos. — com Jorn Vilnei Herbstrith.

Nenhum comentário:

Postar um comentário