quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sem avançar em negociações, rodoviários têm plano de saúde suspenso

Sem avançar em negociações, rodoviários têm plano de saúde suspenso

Contrato do plano venceu no dia 31 de janeiro e empresários ofereceram mais 12 dias de subsídio, desde que frota circulasse na Capital


Sem avançar em negociações, rodoviários têm plano de saúde suspenso Manoel Soares/RBS TV
Cartazes foram afixados nas garagens, informando a suspensão e divulgando um e-mail enviado pela ATPFoto: Manoel Soares / RBS TV
Proposta pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) aos rodoviários na primeira negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a prorrogação por 12 dias do subsídio plano de saúde hospitalar e ambulatorial foi negada e a categoria está descoberta de qualquer atendimento médico por plano.
A suspensão, por tempo indeterminado, ocorreu porque os sindicalistas não cumpriram a liminar de colocar 30% da frota em circulação nos horários normais e 70% no horário de pico, conforme determinação do TRT. Segundo a ATP, o plano encerrou no dia 31 de janeiro e seria estendido por ao menos 12 dias.
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Esse é um dos pontos de divergência entre rodoviários e empresários. Os trabalhadores querem que o plano continue sendo coberto pelas empresas, que propuseram que o funcionário pague R$ 40 por mês. No TRT, as partes chegaram a um consenso de R$ 10 de colaboração.
Cartazes foram afixados nas garagens, informando a suspensão e divulgando um e-mail enviado pela ATP, com a seguinte mensagem: "Informamos que a partir das 24h de hoje, dia 03 de fevereiro de 2014, estão suspensos os atendimentos através do Plano de Saúde do Centro Clínico Gaúcho. Por gentileza, solicitamos que seus colaboradores sejam informados desta situação".
Reivindicações

A greve foi definida em assembleia da categoria no dia 23 de janeiro. Os rodoviários querem 14% de aumento, manutenção do plano de saúde, sem desconto no salário, e jornada diária de 6h. A única proposta aceita foi do vale-alimentação a R$ 19, cujo reajuste pedido era de de R$ 16 para R$ 20. Os demais itens da proposta patronal, com reajuste salarial de 7,5% e coparticipação financeira dos empregados a R$ 10 no plano de saúde, foram rejeitados.

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