Em Curitiba, o país da Copa tenta fugir de vexame histórico
Especialista suíço vai examinar as obras da Arena da Baixada nesta terça-feira. Se não se convencer, deve avisar Valcke - que anunciará a exclusão da cidade
As obras na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia da primeira inspeção de Jérôme Valcke ao local em 2014, 21 de janeiro (Friedemann Vogel/Fifa/Getty Images)
O mais espantoso na situação de Curitiba é que a Arena da Baixada era considerada o estádio mais próximo de cumprir as exigências da Fifa quando o Brasil foi confirmado como sede do Mundial, em 2007
Nunca um país precisou cortar uma cidade-sede da Copa do Mundo às vésperas do evento porque um estádio não ficaria pronto a tempo. Nesta terça-feira, o Brasil - que teve nada menos que sete anos para se preparar, mais que qualquer outro anfitrião de Mundial - tentará não ser o primeiro a amargar um fiasco tão grande. A decisão sobre a manutenção ou exclusão de Curitiba do torneio deverá ser anunciada à tarde, depois de uma inspeção de cerca de 90 minutos na Arena da Baixada. O futuro da arena paranaense na Copa - e da imagem do país-sede no exterior - está nas mãos do engenheiro suíço Charles Botta, um especialista na construção e reforma de instalações esportivas para grandes eventos, como Copas e Olimpíadas. Depois de visitar o estádio, ele entrará em contato com Jérôme Valcke, o secretário-geral da Fifa, que seguirá de Porto Alegre para Florianópolis, onde acontece o seminário técnico do Mundial. Será nesse evento que o cartola francês anunciará se Curitiba continua ou não no torneio.
Um dos três estádios privados entre os doze que receberão a Copa, a Arena da Baixada teve sua reforma atrasada em função de problemas de financiamento. O secretário-geral da Fifa não escondeu a irritação ao visitar o local em sua visita anterior ao Brasil. Na segunda-feira, questionado sobre a situação de Curitiba, o francês não quis antecipar nenhuma decisão. "Temos uma equipe técnica que vai a Curitiba na terça e só então daremos a resposta final", disse o dirigente. Ele disse ainda que não há jogo de cena da Fifa no caso: existe, de fato, uma dúvida sobre se o estádio estará pronto ou não, e o suspense em relação à situação de Curitiba não é uma forma de pressionar os anfitriões. "Não é só pelo prazer de deixar todos esperando. Os técnicos vão para lá para apresentar um relatório final", explicou Valcke, que passou por Manaus e Brasília antes de viajar a Porto Alegre. Depois de abrir mão do prazo anterior para entrega dos estádios (dezembro de 2013), a Fifa colocou fevereiro como limite para as inaugurações, com exceção do Itaquerão, por causa do acidente. Curitiba não conseguirá cumprir o prazo.
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A agenda de Charles Botta em Curitiba começa às 10h30, com uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet e com o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia (o governador Beto Richa, que estava viajando, tentará retornar a tempo de participar). Mais do que saber se houve avanço nos trabalhos desde a passagem de Valcke pelo local, Botta deverá questionar os brasileiros sobre os recursos necessários para concluir a reforma. Depois de ouvir a posição das autoridades sobre a situação financeira do projeto, Botta enfim visitará o canteiro de obras para verificar se existe progresso real nos preparativos do estádio para a Copa. A previsão é de que Valcke anunciará a permanência ou o corte de Curitiba por volta das 15 horas. O francês deverá basear sua decisão exclusivamente no diagnóstico de Botta, que visitará a arena acompanhado do consultor de estádios do Comitê Organizador Local (COL), Carlos de la Corte, arquiteto que dirige um escritório especializado em arenas esportivas.
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O mais espantoso na situação de Curitiba é que a Arena da Baixada era considerada o estádio mais próximo de cumprir as exigências da Fifa quando o Brasil foi confirmado como sede do Mundial, em 2007. Desde então, porém, as reviravoltas no projeto de adequação - que foi alterado várias vezes - e a demora no início dos trabalhos atrapalharam o andamento do projeto. Os impasses no financiamento da obra também comprometeram gravemente os trabalhos. Curitiba, que aparece na
tabela da Copa do Mundo como palco de quatro partidas, foi uma das sedes do Mundial de 1950 - os jogos aconteceram na Vila Capanema (que, aliás, abrigou o Atlético nos últimos anos, enquanto a Arena da Baixada era transformada num canteiro de obras). Valcke diz que a decisão precisa ser tomada nesta terça porque é preciso informar às seleções participantes qual será seu roteiro no Mundial. O seminário técnico em Florianópolis, que se estende até quinta, serve justamente para que os representantes das 32 seleções detalhem seus planos logísticos durante a competição.
O que ficou só na promessa para o Mundial
Estádios privados
O ministro do Esporte do governo Lula prometia uma Copa totalmente privada, sem uso de dinheiro público nas arenas. Entre as doze sedes do Mundial, porém, só três (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) são empreendimentos particulares - e mesmo essas obras dependem de financiamento de bancos estatais e generosos incentivos públicos.
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Estádios privados
O ministro do Esporte do governo Lula prometia uma Copa totalmente privada, sem uso de dinheiro público nas arenas. Entre as doze sedes do Mundial, porém, só três (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) são empreendimentos particulares - e mesmo essas obras dependem de financiamento de bancos estatais e generosos incentivos públicos.
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Revolução na infraestrutura
A Copa foi usada como pretexto para a discussão de projetos há muito sonhados - como, por exemplo, o trem-bala que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro, possivelmente com extensões aos aeroportos de Cumbica e Viracopos. Os palcos da abertura e da final do Mundial, no entanto, seguem sem ter essa ligação rápida e prática.
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Aeroportos modernizados
Há investimentos no setor, mas eles são muito mais tímidos do que o governo insiste em anunciar. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que, até abril, a Infraero utilizou apenas 18% dos recursos previstos neste ano para melhorias e obras nos aeroportos. Num ranking de qualidade com 142 países, nossos aeroportos estão na
122ª posição.
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Transporte público de qualidade
Na Matriz de Responsabilidade, documento que lista os compromissos da União, estados e municípios em relação à Copa, a previsão inicial era de um investimento total de 11,9 bilhões de reais em projetos de mobilidade urbana nas doze cidades-sede. Com o fracasso de pelo menos seis projetos, 3 bilhões de reais foram cortados
.
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Combate ao supérfluo
O governo falava em realizar uma Copa dentro das possibilidades dos brasileiros, sem despesas desnecessárias. Essa cautela, porém, não existiu. O Tribunal de Contas da União (TCU) conseguiu identificar gastos excessivos em obras de mobilidade urbana, estádios, aeroportos, portos e telecomunicações. Sua atuação provocou economia de 600 milhões de reais.
Seis pontos vulneráveis do Brasil em 2014
Dores de cabeça nos aeroportos
No decorrer da Copa das Confederações, muitos visitantes reclamaram das falhas na infraestrutura aeroportuária brasileira. Em sedes como Belo Horizonte e Rio de Janeiro (Galeão), deram de cara com aeroportos em obras. Em Salvador, viram um terminal ficar cheio d'água após um temporal. E em quase todas as sedes, sofreram com pequenos transtornos que já viraram rotina para os passageiros brasileiros - e que fazem a experiência de voar no país ser muito mais desagradável. Exemplos: a constante troca de portões de embarque, que faz o viajante zanzar de um lado para outro nos momentos que antecedem o voo, e a longa espera nas esteiras de retirada de bagagens. Além da baixa qualidade dos serviços oferecidos em muitos aeroportos brasileiros, há um outro obstáculo para a Copa: ela está marcada para um período do ano em que muitos aeroportos, principalmente no Sul e no Sudeste, ficam fechados por causa da neblina. Garantia de fortes emoções para quem tiver voos marcados para os dias de jogos em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont).
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Dores de cabeça nos aeroportos
No decorrer da Copa das Confederações, muitos visitantes reclamaram das falhas na infraestrutura aeroportuária brasileira. Em sedes como Belo Horizonte e Rio de Janeiro (Galeão), deram de cara com aeroportos em obras. Em Salvador, viram um terminal ficar cheio d'água após um temporal. E em quase todas as sedes, sofreram com pequenos transtornos que já viraram rotina para os passageiros brasileiros - e que fazem a experiência de voar no país ser muito mais desagradável. Exemplos: a constante troca de portões de embarque, que faz o viajante zanzar de um lado para outro nos momentos que antecedem o voo, e a longa espera nas esteiras de retirada de bagagens. Além da baixa qualidade dos serviços oferecidos em muitos aeroportos brasileiros, há um outro obstáculo para a Copa: ela está marcada para um período do ano em que muitos aeroportos, principalmente no Sul e no Sudeste, ficam fechados por causa da neblina. Garantia de fortes emoções para quem tiver voos marcados para os dias de jogos em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont).
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Deficiências da aviação civil
Não é só na infraestrutura física que o setor aéreo preocupa. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse que o Brasil tem de oferecer voos em melhor número - e com melhores rotas - entre as doze sedes do Mundial. Referia-se às maratonas que os funcionários da entidade, torcedores, patrocinadores e correspondentes estrangeiros enfrentaram para se deslocar de uma cidade para outra entre as partidas, com constantes escalas em aeroportos como Brasília, Rio e até São Paulo, que nem sequer fazia parte do mapa da Copa das Confederações. As principais companhias aéreas do país dizem que estarão prontas para atender aos visitantes e dar conta da demanda em junho e julho de 2014. A responsabilidade é grande: com as longas distâncias entre as sedes (e a falta de alternativas encontradas em outros países, como os trens de alta velocidade), a aviação será a forma de deslocamento mais comum entre as cidades. Durante um mês, os voos entre as doze sedes ficarão totalmente lotados - e terão de funcionar como um relógio para não atrapalhar a vida dos envolvidos no megaevento.
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Formas de acesso às arenas
Os poucos turistas estrangeiros que vieram ao país para a Copa das Confederações logo constataram um problema comum na vida do torcedor brasileiro: nem sempre o acesso ao estádio é prioridade dos dirigentes e autoridades. Se nas grandes arenas dos países desenvolvidos há diferentes opções para ir ao jogo - o público costuma se dividir entre metrôs ou trens, ônibus e uso do carro particular -, algumas das sedes deixaram a desejar pela falta de alternativas (combinada, aliás, à localização pouco conveniente de algumas arenas). O caso mais emblemático é o de Recife, com um estádio distante demais, com apenas uma estreita via de acesso e com poucas vagas de estacionamento - ir de carro, portanto, é para poucos. Restava o metrô, mas a estação que serve à arena é distante, forçando o torcedor a pegar mais um ônibus para chegar. A viagem foi longa, mais de uma hora a partir da região onde estão concentrados os hotéis da capital pernambucana. Fortaleza, uma das principais sedes tanto em 2013 como em 2014, também deixa a desejar nesse quesito, preocupando os organizadores.
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Hotelaria pouco desenvolvida
O Brasil está longe de ser um dos principais destinos turísticos do mundo. Em decorrência disso, sua rede hoteleira nem sempre está à altura das expectativas dos visitantes. Na Copa das Confederações, pelo menos duas delegações reclamaram dos hotéis em que foram hospedadas, por falhas no serviço ou nas instalações. Os uruguaios, por exemplo, não gostaram de descobrir que seu hotel no Recife não tinha nem sequer uma sala de ginástica. Tiveram de ir procurar uma academia. E essa é a vida de quem fica nos hotéis escolhidos pela Fifa. Mais imprevisível ainda será a experiência dos turistas que tiverem de ocupar os quartos de estabelecimentos defasados e mal conservados, outro problema recorrente nas sedes. O investimento no setor é alto para o ano que vem. Ainda assim, os representantes da Fifa sabem que, se em número total de leitos o Brasil promete dar conta do recado e abrigar todos os visitantes, nos quesitos qualidade e atendimento ainda há muito a melhorar. Para piorar, existe o temor sobre o aumento repentino e abusivo das diárias cobradas no decorrer do período de disputa da Copa.
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Baixa qualidade de alguns serviços
O ministro Aldo Rebelo costuma dizer que o brasileiro é tão caloroso e simpático que transformará a estadia dos estrangeiros no país durante a Copa numa experiência sempre agradável e sem sobressaltos. Na prática, porém, não é bem assim. O setor de serviços se desenvolveu muito nos últimos anos, mas ainda está longe de atingir o grau de aperfeiçoamento dos países em que há maior fluxo de turistas. Nos hotéis, nos restaurantes, nas lojas e nos táxis, o visitante acabará, em algum momento, sofrendo nas mãos de funcionários pouco capacitados. Para complicar, ainda há a barreira do idioma, que persiste principalmente nas cidades pouco acostumadas a receber grandes números de estrangeiros. É um problema de difícil solução - e que reflete bem o atual estágio do Brasil na escala do desenvolvimento econômico. Falta pouco tempo para o Mundial, mas a qualificação e o treinamento de quem receberá os visitantes em 2014 devem estar entre as prioridades de quem pretende aproveitar a realização do evento para sair lucrando. Além disso, é um investimento que renderá mais frutos no futuro.
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Segurança não só nos estádios
Trata-se de uma preocupação que cerca o evento desde que o Brasil foi escolhido para receber a competição, em 2007. Naquela ocasião, os questionamentos sobre a violência urbana no país provocaram enorme irritação no então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que chegou a responder de forma ríspida aos jornalistas estrangeiros que o questionavam na sede da Fifa. Conforme o próprio cartola brasileiro afirmou na ocasião, a enorme maioria dos países tem de lidar com a criminalidade, de fato. A contagem regressiva para a Copa, porém, transcorre em meio a um clima de preocupação crescente com os índices de crimes. As cidades que receberão a abertura e a final, São Paulo e Rio, enfrentam cenários alarmantes. Para complicar o quadro, a mobilização das forças de segurança em torno das arenas - ainda mais em caso de instabilidade social, como na Copa das Confederações - faz com que os contingentes policiais e militares tenham de se desdobrar em múltiplas funções. Haverá policiamento suficiente para manter o perímetro de segurança dos jogos e ao mesmo tempo proteger os visitantes nas cidades?
Os melhores jogos da fase de grupos
Brasil x Croácia
Quando e onde: 12/6, às 17 horas, no Itaquerão, em São Paulo.
Por que assistir: Abertura da competição e estreia do Brasil, com o mundo inteiro de olho no início da primeira Copa disputada no país do futebol desde 1950. Só deve perder para a final em audiência.
Fique de olho: Em Neymar, a chave para o sucesso do Brasil no Mundial.
Em quem apostar: No Brasil, que não perde jogando no país desde 2002 - e que sofreu sua última derrota numa partida oficial disputada em casa há quase quatro décadas, na Copa América-1975.
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Brasil x Croácia
Quando e onde: 12/6, às 17 horas, no Itaquerão, em São Paulo.
Por que assistir: Abertura da competição e estreia do Brasil, com o mundo inteiro de olho no início da primeira Copa disputada no país do futebol desde 1950. Só deve perder para a final em audiência.
Fique de olho: Em
Neymar, a chave para o sucesso do Brasil no Mundial.
Em quem apostar: No Brasil, que não perde jogando no país desde 2002 - e que sofreu sua última derrota numa partida oficial disputada em casa há quase quatro décadas, na Copa América-1975.
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Espanha x Holanda
Quando e onde: 13/6, às 16 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador
Por que assistir: Repetição da final da última Copa, na África do Sul-2010, e partida fundamental para começar a definir os rumos do grupo, que apontará o adversário do Brasil nas oitavas.
Fique de olho: Em
Diego Costa, brasileiro recrutado para ser o goleador da Espanha.
Em quem apostar: Jogo sem favoritos - a Espanha venceu o último Mundial e duas Eurocopas em sequência, mas não tem jogado tão bem, enquanto a Holanda brilhou durante as Eliminatórias.
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Inglaterra x Itália
Quando e onde: 14/6, às 18 horas, na Arena Amazônia, em Manaus
Por que assistir: O confronto que abre o "grupo da morte" terá cinco títulos mundiais e muita tradição em campo. Quem se adaptar melhor ao calor de Manaus pode levar vantagem.
Fique de olho: No duelo entre os goleadores
Wayne Rooney e Mario Balotelli.
Em quem apostar: Mais consistente sob o comando de Cesare Prandelli, a Itália aparece como favorita diante de uma seleção inglesa que ainda não engrenou com o técnico Roy Hodgson.
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Argentina x Bósnia-Herzegovina
Quando e onde: 15/6, às 19 horas, no Maracanã, no Rio de Janeiro
Por que assistir: Primeiro jogo da Copa no Maracanã e estreia dos argentinos, diante da segunda melhor seleção do grupo - os bósnios estão entre os candidatos a zebras deste Mundial.
Fique de olho: Em
Lionel Messi, claro - o melhor do mundo pretende se consagrar no Brasil.
Em quem apostar: Na bicampeã Argentina, que deve impor seu jogo e apostar na tradição e no talento para despachar a perigosa seleção liderada pelo goleador Dzeko, do Manchester City.
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Alemanha x Portugal
Quando e onde: 16/6, às 13 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador
Por que assistir: O duelo mais importante e aguardado do Grupo G promete ser um bom teste para os tricampeões mundiais, que chegam como um dos times mais cotados ao título no Brasil.
Fique de olho: Em
Cristiano Ronaldo, que terá de levar nas costas uma seleção apenas mediana.
Em quem apostar: A Alemanha não deverá ter vida fácil contra Portugal, mas é claramente a favorita - tem mais tradição em Copas, um elenco mais forte e os ótimos Ozil, Lahm, Müller e Schweinsteiger.
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Uruguai x Inglaterra
Quando e onde: 19/6, às 16 horas, no Itaquerão, em São Paulo
Por que assistir: Partida fundamental para definir o destino de uruguaios e ingleses no Grupo D, com um encontro entre duas seleções de nível parecido e muita história nas Copas do Mundo.
Fique de olho: Em
Luís Suárez, o goleador uruguaio que faz sucesso jogando na Inglaterra.
Em quem apostar: Em boa fase, com um grupo experiente e qualificado e jogando em seu próprio continente, a seleção uruguaia deve ser uma das equipes mais temidas da competição.
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França x Suíça
Quando e onde: 20/6, às 16 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador
Por que assistir: Principal duelo do grupo, deve decidir os rumos da chave que apontará o oponente da Argentina nas oitavas. Curiosamente, a cabeça-de-chave é a Suíça, não a campeã de 1998.
Fique de olho: Em
Franck Ribéry, o terceiro melhor jogador do mundo em 2013.
Em quem apostar: Apesar do aparente favoritismo dos franceses, vale lembrar que a seleção suíça é consistente e competitiva, com destaque para Shaqiri, do Bayern. Nenhum resultado será surpresa.
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Bélgica x Rússia
Quando e onde: 22/6, às 13 horas, no Maracanã, no Rio de Janeiro
Por que assistir: As duas principais seleções do Grupo H devem decidir neste jogo a liderança da chave. A Bélgica é candidata a sensação da Copa e a Rússia é a sede do próximo Mundial, em 2018.
Fique de olho: No ótimo meia
Hazard, do Chelsea, principal peça da Bélgica.
Em quem apostar: Os russos, treinados pelo experiente Fabio Capello, são oponentes duros, mas os belgas virão ao Brasil com um time talentoso e versátil - e têm tudo para fazer um excelente papel.
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Holanda x Chile
Quando e onde: 23/6, às 13 horas, no Itaquerão, em São Paulo
Por que assistir: Se a Espanha confirmar seu favoritismo no grupo, esse duelo deverá deverá apontar o adversário do Brasil nas oitavas. Além disso, holandeses e chilenos têm esquemas ofensivos.
Fique de olho: Nos rápidos e perigosos
Alexis Sanchez, do Barcelona, e
Robben, do Bayern.
Em quem apostar: A Holanda tem mais jogadores consagrados, um técnico de renome (Louis van Gaal) e melhor histórico em Copas, mas é bom não descartar o Chile, que vem em ótima fase.
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Itália x Uruguai
Quando e onde: 24/6, às 13 horas, na Arena das Dunas, em Natal
Por que assistir: Para fechar a fase de grupos, um clássico: os tetracampeões contra os bicampeões, para decidir a chave, numa repetição da decisão de terceiro lugar da Copa das Confederações.
Fique de olho: Em Forlán e
Pirlo, de 34 anos, que podem fazer seu último jogo de Copa.
Em quem apostar: Um duelo sem prognósticos. Vale lembrar também que a posição de cada seleção na tabela deverá ditar o ritmo do jogo - pode ser que uma delas já esteja até classificada.
(Com agências Gazeta Press e EFE)
Os craques em que você deve ficar de olho na Copa
Lionel Messi
Quando e onde vai jogar: 15/6, no Rio de Janeiro (contra a Bósnia-Herzegovina), 21/6, em Belo Horizonte (Irã) e 25/6, em Porto Alegre (Nigéria).
Por que vale a pena vê-lo: Porque trata-se do melhor jogador do mundo em seu terceiro Mundial.
Preste atenção: Nos dribles curtos do argentino, capazes de desorientar qualquer defesa.
Chance de sucesso no torneio: Altíssima, para desespero da torcida local. (Veja)
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