quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A Bienal de agora é mais interativa e inovadora


 Em sua 9ª edição, a mostra inclui exposições tecnológicas inspiradas na natureza e  na ciência

Pensada para atrair o público com uma exposição leve e instigante, a 9ª edição da Bienal do Mercosul – Porto Alegre, traz este ano as ideias inovadoras da diretora artística e curadora chefe Sofia Hernández Chong Cuy. Durante a palestra no Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira, 18, Sofia contou um pouco sobre o evento que se iniciou no dia 13 de setembro e segue até 10 de novembro, em Porto Alegre, com a participação de 59 artistas de mais de 20 países. A curadora destacou, entre outros tópicos, o programa Máquinas da Imaginação, onde seis artistas foram convidados a desenvolver projetos em colaboração com empresas, centros de pesquisa e instituições brasileiras dispostas a subsidiar processos criativos através de seu capital tecnológico e intelectual.
Para a curadora, uma mexicana que mora em Nova Iorque, a provocação é uma das principais características da mostra de arte. A começar pelo nome “Se o clima for favorável”, busca propor e repropor sistemas de crenças mutáveis. Sofia destacou também alguns dos critérios de seleção das obras, como por exemplo aquelas que têm influência na inovação e invenção. “As obras que estão sendo apresentadas são resultados de grandes experimentos, como recursos naturais transformados drasticamente, e com uso de tecnologias”, explicou.
(Foto: Vilnei Herbstrith)

Sofia resumiu sua participação na Bienal como uma oportunidade de organizar trabalhos realmente influentes, que incentiva as pessoas a pensar e aos artistas na construção de novos experimentos. “Buscamos acrescentar em cada espaço uma obra que represente o universo e, pensamos na necessidade de um espaço para que se possa apreciar e entender. Poder contemplar todos os espaços vazios entre uma obra e outra, para que se tenha movimento ao redor”, defendeu, ao esclarecer as razões de uma exposição “mais leve”.


Foto: Ivan Andrade

A presidente da Bienal do Mercosul, Patricia Druck, disse que a escolha da curadora foi especial e sob medida: “Fomos muito felizes ao selecionar o projeto apresentado por Sofia e ela teve carta branca para realizar o trabalho”, finalizou. Sofia Hernández Chong Cuy, que tem origem chinesa, vai morar em Porto Alegre até o final da Bienal, em novembro. Ela, que caminha pela orla do Guaíba do Centro até o Museu Iberê Camargo, para se exercitar, citou dois lugares especiais na cidade que ela gosta muito: o rio Guaíba e a padaria Barbarela.






Rosângela Garcia
Imprensa Federasul
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