quinta-feira, 22 de agosto de 2013

QUEM DISSE QUE COPA DO MUNDO NÃO DÁ DINHEIRO? // QUANDO A SEGURANÇA FALHA O POVO COMEÇA A REAGIR

QUEM DISSE QUE COPA DO MUNDO NÃO DÁ DINHEIRO? Quem disse que Copa do Mundo não dá lucro, por certo nunca fez pesquisa para estudar as estatísticas do evento. Para provar o contrário, a Fifa divulgou ontem, terça-feira que mais de um 1 milhão de ingressos da Copa do Mundo de 2014 já foram solicitados por mais de 163 mil torcedores nas primeiras sete horas de venda pelo site da entidade. De acordo com a Fifa, os jogos mais concorridos são a abertura, que será no Itaquerão, em São Paulo, com mais de 168 mil pedidos, e a final, no Maracanã, no Rio, com mais de 165 mil solicitações. Ainda segundo a entidade, os cinco países com maior quantidade de solicitações até o momento são Brasil, Argentina, Estados Unidos, Chile e Inglaterra. No total, o Mundial terá 3.334.524 de ingressos, sendo que 2.989.608 serão comercializados. Claro que o lucro é deles e não nosso, mas que dá dinheiro ah, isto dá... POR FALAR EM DINHEIRO, NOSSA FENARROZ... Sou insuspeito para falar sobre o assunto. Afinal, no final da Fenarroz passada, escrevi aqui mesmo que era importante que o fim de uma já marcasse o início da outra. Até entendo que meu amigo Luiz Silva, presidente reeleito, ainda não houvesse decidido se iria ou não concorrer de novo, coisa que acabou acontecendo por consenso depois de uma ameaça de fiasco por parte de forças de oposição aos atuais mandatários que, sem consenso, acabaram tendo que se render à obviedade: deveriam ter conversado, negociando antes de abrir a boca. Luiz Silva podia ter imitado Zagalo nos velhos tempos e dito, vão ter que me engolir. Mas o assunto nem é este... estão lançando as inscrições para rainha e princesas da 18ª. Fenarroz. A cláusula nova de que com menos de 10 confirmações no processo de pré-inscrições, as soberanas serão indicadas pela executiva, não me agrada muito. Soa meio como decisão fechada de cúpula, o que nunca é bem-vindo. E além disto, um concurso que aconteceria entre 20 a 25 de maio do ano que vem, viria ao encontro de quem precisa somar fundos e juntar mais recursos. Conseguir 10 candidatas ou mais, não vai ser fácil. Mas, enfim o momento é de somar e não dividir. Então vamos apoiar a Feira e seus dirigentes. QUANDO A SEGURANÇA FALHA O POVO COMEÇA A REAGIR Me lembrei das manifestações de rua que a exemplo de quase todos os grandes e médios centros, aconteceram na capital. Era para ser apenas movimentos pacíficos e no entanto, quase sempre ao final, começavam o quebra quebra, as pichações e os saques, que obrigavam a Brigada a intervir. Aqui no RS, de forma mais leve, já que por ordem do governador petista, Tarso Genro, nem as balas de borracha eram para ser muito usadas. Mas lá pelas tantas, cansados de tantas depredações, moradores da cidade baixa começaram a ser organizar, se armaram de correntes, revólveres e espingardas, juntaram um grupo grande e avisaram aos brigadianos que se não agissem na defesa de seus patrimônios, eles iriam fazer por conta própria, ou seja fariam justiça pelas próprias mãos. Coincidentemente ou não, os saques e a baderna terminou por aquele lado. Agora, leio estarrecido que em São Paulo, em meio a uma fila de carros parados, uma mulher -blusão vermelho e uma faca na mão -atravessa a rua, passa por trás de um veículo e escolhe uma vítima. Dentro de um Fiat Punto preto, vidro aberto, uma motorista pacientemente aguarda os carros andarem. A assaltante, com a faca em punho, encosta e anuncia o roubo. A motorista reage e as duas começam a lutar pela janela do veículo. Logo atrás -num Fiat Idea prata- o auxiliar de RH Diego Oliveira, 35, vê e decide ajudar. Ele desvia da fila de carros, emparelha com o Punto e acelera devagar, prensando a assaltante entre os dois veículos. As mulheres continuam a brigar, até a faca da assaltante cair no chão. Encurralada pelos carros, ela se joga no asfalto. Os dois carros aceleram e a mulher, sem levar nada, recolhe sua arma e vai embora, andando. Essa tentativa de roubo, na manhã de segunda, aconteceu na ligação Leste-Oeste, em um ponto no Glicério, região central de SP. Pois meus amigos lhes digo... amostras assim começam a acontecer com frequência. O povo, casado de tanto esperar proteção começa a reagir. E não é preciso um estudo científico, filosófico para se chegar a conclusão que se Polícia e Brigada não conseguirem debelar a bandidagem, os assaltos, roubos, latrocínios, estupros, de um momento para o outro, podem surgir por aí milícias, com civis fazendo o que quem de direito não faz. E isto é muito arriscado, pois estes, sem muito compromisso com constituição, pode passar dos limites e acabar sendo juízes e executores dos bandidos deixando lei e ordem de lado e resolvendo tudo à moda antiga. E isto queremos evitar. Ou não?

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