sábado, 17 de agosto de 2013

Imagens de nova etapa da cobertura do Beira-Rio são divulgadas

Fotos da instalação das primeiras P4 foram tiradas entre 5 e 11 de agosto


O Inter divulgou fotos da nova etapa de instalação da cobertura do Beira-Rio. Desde o início de agosto, a Andrade Gutierrez, construtora responsável pela reforma da nova casa colorada, está trabalhando também na colocação das peças chamadas P4, que são a última parte de cada estrutura metálica que forma o teto do estádio.

Engenheiro afirma que cobertura do Beira-Rio é seu trabalho mais complexo

Gaúcho comandou instalação também no Maracanã e na Arena das Dunas, em Natal

Engenheiro afirma que cobertura do Beira-Rio é seu trabalho mais complexo Lauro Alves/Agencia RBS
Cobertura do Beira-Rio segue sendo instalada Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Nelson Fiedler está nas alturas. Três das arenas da Copa de 2014 serão cobertas por membranas de fibra projetadas e instaladas sob seu comando: o Maracanã, palco da final do Mundial, a Arena das Dunas (em Natal) e o Estádio Beira-Rio, o mais complicado deles.


– De 0 a 10, no Maracanã a dificuldade em instalar a estrutura foi 5. Já no Beira-Rio, chega a 9,5, porque a cobertura não fica só em cima dos assentos: vem fazendo uma curva e desce, por fora, cobrindo a fachada – explica o engenheiro.

O responsável pela instalação do novo teto colorado é gremista, mas não é fanático por futebol e sequer viu um jogo do Grêmio ao vivo. Suas paixões incluem surfe, vela e engenharia: aos 19 anos, construiu sua primeira tenda na garagem de casa, na Vila Assunção. Trabalho incomparavelmente mais simples do que este, a sua frente agora. Fabricada na Alemanha, a cobertura chegará em cinco lotes a Porto Alegre.

Parece flexível, mas é ultrarresistente _ Fiedler a chama de "o metal do terceiro milênio", e dobra tanto quanto um cartão de crédito. Com vida útil de 35 anos, a película passou por testes em que 16 tipos diferentes de vento foram simulados, assim como altas temperaturas.

Nelson Fielder durante instalação da cobertura do Maracanã
Foto: Divulgação
– Mesmo que bata um fogo de artifício, ou que alguém tente aplicar uma chama de um maçarico, a membrana não será furada – garante Fiedler.
Com o trabalho no Beira-Rio, o porto-alegrense de 53 anos terá ainda um bom motivo para voltar à cidade de onde saiu em 1986, para estudar na Alemanha logo após se formar na UFRGS. A expectativa é grande para deixar, na Capital, a marca de quem mistura a competência brasileira com o que define, com bom humor, de "jeitinho alemão":
– Sou gaúcho e trabalharei na minha cidade natal. Então, é muito importante que tudo fique muito lindo, benfeito e seguro. (ZH Esportes) 






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