quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A morte é a arte de deixar de viver!

Imaginem morrer sem poder se despedir de ninguém...

Morrer de repente, sem sentir dor.

É bom para quem morre, mas é doloroso demais para quem fica.

Será que é bom morrer de repente?

Morrer de repente nos tira o direito de dar adeus aos parentes, aos amigos da gente.

Morrer de repente, corre-se o risco de morrer sozinho, sem ninguém saber.

Ser encontrado morto depois de dois ou três dias, já em decomposição.

Alguém sentiu sua falta no facebook, seu carro não saiu da garagem, não se ouvia barulho dentro do seu apartamento, telefone chama e ninguém atende, viajou ou morreu de repente? Ninguém sabe nada da gente...

Não sei se prefiro sentir dor ou morrer de repente...

Sentir dor nos dá o direito da despedida, do perdão em vida, de saber que não tem mais saída... E com sorte, ainda aproveitar o que lhe resta da vida.

Se morrer no trânsito, atropelado, dirigindo ou não, por acidente, também será de repente, sem despedida, mas a notícia se espalhará em seguida.

O meu maior medo é morrer sozinha... Sem poder pedir socorro, sem poder gritar, simplesmente morrer de repente, sem pedir pra ficar.

Por isso acredito, que a morte é a arte de deixar de viver.

Portanto vamos VIVER intensamente até a morte, pois basta estar vivo para morrer!

(Miriam Almeida/Agosto.2013)

e-mail: miriamtaalmeida@hotmail.com

Miriam Almeida/Psicóloga/

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